Agenda do investidor para 8 de novembro

O dia começa às 2h20 da manhã com dados económicos da China. São reveladas as variações nas exportações e importações da segunda maior economia mundial. O mercado espera um decréscimo de 6% e 1% respetivamente. É ainda divulgado o saldo da balança comercial.

Após participar na reunião do Ecofin, o ministro das finanças, Mário Centeno deslocar-se-á ao final da tarde ao Parlamento Europeu, para ser ouvido pelas comissões parlamentares dos Assuntos Económicos e do Desenvolvimento Regional, no âmbito do diálogo consultivo solicitado pela assembleia para discutir a eventual suspensão de fundos a Portugal devido ao défice excessivo.

Em Lisboa prossegue a Web Summit, hoje é o dia que tem a agenda mais preenchida. As apresentações começam às 09h45, com Mike Schroepfer, do Facebook, e só terminam às 16h40, com Luís Figo e Ronaldinho Gaúcho. Pelo meio, há dezenas de debates nos vários palcos, entre os oradores vão estar Durão Barroso e Carlos Ghosn, CEO da Nissan. Ao mesmo tempo, centenas de startups e empresas mostram soluções nos espaços de exposição.

São divulgados vários indicadores na Europa, às 7h00 horas é revelada a variação na produção industrial na Alemanha no mês de setembro, com os analistas a anteciparem um decréscimo de 0,5% em relação a agosto. Às 9h30 horas é divulgada a variação na produção industrial no Reino Unido em setembro. No mês passado, a variação foi de 0,2%.

Na Europa, apresentam resultados, os correios alemães Deutsche Post, o Credit Agricole, a elétrica francesa EDF e a Endesa, entre outras.

Eleição Presidencial dos EUA entre Hillary Clinton e Donald Trump. É provável que os resultados sejam conhecidos durante a madrugada de quarta-feira. As últimas sondagens, após o FBI ter anunciado que não vai continuar a investigação aos e-mails de Clinton, dão vantagem à candidata democrata. Os analistas consideram que uma vitória de Trump provocaria uma valorização dos ativos-refúgio, e uma desvalorização acentuada dos ativos de risco. Pelo contrário, a vitória de Clinton implicaria a desvalorização dos ativos-refúgio e a valorização das ações.

Nos EUA, destacam-se os resultados da CVS Health, Valeant e Tripadvisor.