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Fragmentar dados pode ser mais seguro do que encriptá-los?

Pai e filho desenvolvem abordagem revolucionária sobre a segurança de dados na internet.
Kacper Pempel/Reuters
23 Janeiro 2017, 13h37

Boris Burshteyn e Mike Burshteyn, pai e filho respetivamente, criaram a CryptoMove, uma startup de segurança de furto, que aparenta uma visão diferente de segurança de dados.

Ao invés de encriptar, monitorizar e gravar, a startup utiliza uma abordagem de “defesa ativa”, desenvolvida principalmente pelo pai, que se traduz na fragmentação dos dados, mantendo-os em movimento de forma contínua. Depois, quando necessário, basta juntar os dados novamente sem grandes dificuldades.

Embora existam ferramentas que tenham feito esse tipo de segurança a nível de arquivo, o CEO da startup, Mike Burshteyn, afirma que o que separa a CryptoMove dessa abordagem é instalação da sua solução a nível da infra-estrutura, permitindo que os dados estejam sempre protegidos.

“Existe uma longa história de empresas que fragmentam dados, mas ninguém continua a movimentá-los [como nós]”, afirma o CEO.

Vai levar algum tempo até se confirmar a abordagem desta nova startup, mas caso se confirme, Mike Burshteyn acredita que isto poderá ser o início de uma tendência de “defesa ativa”.

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