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Bankinter regista resultados recorde com lucro a crescer 30,4%

Em Portugal, operação que consolida no Bankinter desde 1 de abril de 2016, o resultados da atividade foi de 7,7 milhões de euros.
26 Janeiro 2017, 09h59

O Bankinter – banco que adquiriu em Portugal o negócio do Barclays – apresentou um resultado recorde em 2016. A instituição financeira espanhola presidida por María Dolores Dancausa apresentou um resultados líquido consolidado de 490 milhões de euros em 2016, o que representa um aumento de 30,4% face ao ano anterior.

O negócio do Bankinter beneficiou, de 1 de abril a 31 de dezembro de 2016, da atividade de Portugal que passou a ser consolidada no grupo espanhol depois deste ter adquirido o Barclays Portugal.

Sem considerar esta operação os resultados líquidos seriam de 426,5 milhões de euros, um aumento 13,4% em relação ao ano anterior e os resultados antes de impostos seriam de 588,8 milhões de euros, mais 13,2%.

Em Portugal, o banco liderado por Carlos Brandão, registou um crescimento de 24%  dos recursos de clientes e de 3% do crédito. A margem bruta deste negócio fechou o ano em 90,2 milhões de euros e com resultados da atividades antes de impostos de 7,7 milhões de euros.

A CEO do grupo espanhol reforçou que o Bankinter está focado no crescimento também em Portugal e mostra-se satisfeita com a compra que foi feita. “Fazemos um balanço muito positivo da operação. Comprámos um negócio saneado com uma equipa de gestão profissional”, afirmou María Dolores Dancausa na apresentação dos resultados anuais do grupo.

Questionada sobre se o banco pretende crescer organicamente ou por aquisição, María Dolores Dancausa afirmou que a operação em Portugal “é uma aposta de longo prazo” e que “não pensamos comprar nada. Queremos crescer organicamente”. Atualmente o Bankinter em Portugal “está focado na integração”, frisou a CEO do grupo.

Em termos consolidados, o Bankinter apresentou uma margem de exploração de s 815,1 milhões de euros, ou seja, mais 0,9% que há um ano, apesar de incluir os custos resultantes da integração do negócio de Portugal e outros relativos aos projetos de digitalização. O rácio de eficiência da atividade bancária com amortizações, situa-se nos 45,1% e nos 42,9%, excluindo a atividade em Portugal. A rentabilidade sobre o capital investido, ROE, sem contar com a operação portuguesa, situa-se nos 10,9%.

No que se refere à solvência, o Bankinter fecha o ano com um rácio de capital CET1 fully loaded de 11,2%, e de 11,77% em CET1 phased-in, muito acima das exigências do BCE aplicáveis em 2017 para o Bankinter, depois do exercício de revisão e avaliação do supervisor (SREP) e que se situa nos 6,5%, as mais baixas da banca em Espanha

 

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