O Instituto de Ciências da Terra da Universidade de Évora realizou um estudo sobre sismologia, onde identifica as zonas com maior risco sísmico no país.
A investigação publicada na revista Sismological Research Letters, uma revista científica internacional, classifica a região do Vale inferior do Tejo, o Algarve e os Açores como as áreas com mais intensidades sísmicas em território português, segundo a análise da sismicidade em Portugal entre os anos 1300 e 2014, recorrendo a dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
A publicação relata que a “inadequada capacidade de grande parte do nosso edificado resistir satisfatoriamente a fortes solicitações sísmicas”, coloca “uma parte importante da população portuguesa numa situação de risco sísmico considerável”.
O conselho está dado: “Adaptar tanto edifícios habitacionais como outras estruturas, desde barragens a pontes e viadutos, às solicitações dinâmicas do solo é um fator determinante na redução do número de vítimas durante um sismo”.
A previsão rigorosa da ocorrência de um sismo não é possível, no entanto, semanas “existem metodologias bastante afinadas para a previsão longo prazo. O sismo que ocorreu no Chile em 29 de março de 2010, com magnitude de 8.8 (M=8.8), era esperado desde a década de oitenta” explicam os autores do estudo.
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