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“Se não fosse o lay-off o desemprego ultrapassaria dois dígitos”, afirma líder da UGT

Carlos Silva defende que o Governo “terá de continuar a meter as mãos na massa e a aproveitar parte importante das verbas europeias para apoiar a economia, as empresas e como sustentáculo da manutenção dos postos de trabalho, ou terá um desastre social em Portugal”.
Secretário-geral da UGT, Carlos Silva
6 Março 2021, 09h41

Carlos Silva acredita que o cenário do desemprego em Portugal seria muito pior sem a existência do lay-off. Em entrevista à rádio “TSF” e ao “Dinheiro Vivo”, o líder da União Geral de Trabalhadores (UGT) fala ainda sobre a situação na TAP.

Questionado se a taxa de desemprego em 2020 reflete a realidade, ou o lay-off está a adiar um cenário mais duro, Carlos Silva não tem dúvidas de que “está a adiar”, sendo que “se não fosse o lay-off e os apoios do Estado, o desemprego ultrapassaria dois dígitos”.

O responsável da UGT diz estar convencido de que o Governo “terá de continuar a meter as mãos na massa e a aproveitar parte importante das verbas europeias para apoiar a economia, as empresas e como sustentáculo da manutenção dos postos de trabalho, ou terá um desastre social em Portugal”.

Carlos Silva vê com “preocupação” a atual situação TAP, mas não partilha da visão de outros que se mostram preocupados com o facto de continuar a injetar-se dinheiro na companhia aérea. “Temos a visão de quem percebe que, ser por uma central sindical, tem de olhar para a TAP como uma empresa que replica os seus resultados negativos ou positivos na vida das pessoas. E há milhares de trabalhadores a depender da TAP para sobreviver”, frisa.

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