A proposta de reforma da supervisão financeira avançada na semana passada pelo Governo foi encarada com reservas pelos responsáveis do setor segurador presentes no Fórum Seguros, organizado pelo Jornal Económico e pela PwC.
Para caracterizar a forma como tem funcionando a supervisão, Nelson Machado, CEO da Ocidental Vida, cita a sabedoria popular: “Em equipa que vence, não se mexe”. Na sua ótica, este modelo prima pela distinção dos vários papéis, agindo sempre com “profissionalismo e rigor”.
Para Jan de Pooter, CEO da Tranquilidade, o setor precisa de estabilidade “para aprender” e só depois se deve dar novos passos. Já Isabel Castelo Branco, presidente da BPI Vida e Pensões, frisou que “a relação entre o setor e o regulador é muito relevante”, mas não vê necessidade de alterações bruscas”.
“Há um processo de aprendizagem sobre as exigências de supervisão e, por isso, acho pouco recomendável fazer alterações muito radicais, especialmente numa altura de taxas de juro baixas, com o setor fragilizado”, acrescentou Isabel Castelo Branco. “Preferia uma abordagem mais gradual”.
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