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Papa propõe Noruega para mediar conflito entre EUA e Coreia do Norte

O Papa Francisco sugeriu um país que tenha experiência em mediação e conciliação, como a Noruega, para tentar acalmar a situação na península coreana. E disse estar pronto para se encontrar com Trump à margem da cimeira do G7, que terá lugar na Sicília, no final de maio.
1 Maio 2017, 19h15

O Papa Francisco defendeu que o acirramento das tensões entre Estados Unidos e Coreia do Norte  deve ser resolvido pela via diplomática, e que para isso, a mediação é um caminho válido.  O chefe máximo da Igreja Católica falou sobre o conflito entre Pyongyang e Washington, durante uma conversa com jornalistas, que o acompanharam na viagem aérea de regresso do Cairo, no Egito, para o Vaticano, no passado sábado, segundo noticiaram hoje várias agências internacionais.

Francisco sugeriu um país já com experiência em mediação e conciliação, como a Noruega, para tentar esfriar  a situação na península coreana. O Papa expressou a sua preocupação com a escalada de tensões e disse acreditar que boa parte da Humanidade poderia ser destruída em qualquer guerra generalizada.

O Pontífice disse que está pronto para receber o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que no mês que vem deverá visitar a Europa. Segundo ele, ainda não há informação de que Washington tenha feito um pedido formal para um encontro, mas Francisco disse que está disponível para se reunir com Trump.

Trump estará na Sicília entre os dias 26 e 27 de maio, para uma reunião dos chefes de estado do G7, o bloco dos países mais ricos do mundo, mas a Casa Branca ainda não confirmou se o presidente norte-americano visitará o Papa em Roma. Em geral os presidentes americanos vão ao Vaticano, quando visitam Itália.

Na conversa com jornalistas de diversas agências, o Papa disse que o fracasso na negociação com Pyongyang e a continuidade dos testes com misseis nucleares no país, poderá levar o mundo a consequências catastróficas.

Francisco sugeriu a Noruega porque o país tem vasta experiência em mediação de conflitos, tendo participado de negociações secretas entre Israel e Palestina nos anos de 1990, e recentemente fez parte da mesa de negociações entre o governo da Colômbia e as Forças Revolucionárias da Colômbia (FARC), que firmaram um acordo de paz no ano passado, depois de meio século de conflito armado.

Fonte: Agência Brasil

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