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Trump admite encontrar-se com Kim Jong-un, nas “circunstâncias adequadas”

O último encontro de alto nível entre os EUA e a Coreia do Norte teve lugar em 2000, quando a então secretária de Estado Madeleine Albright se reuniu com o Kim Jong Il, o pai do atual ditador do país asiático.
1 Maio 2017, 22h08

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira que está disposto a encontrar-se com o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, “sob as circunstâncias adequadas”, no meio de uma escalada de tensão com Pyongyang devido aos seus testes de mísseis e programa nuclear. As informações são da agência EFE.

“Se isto ocorrer, será sob as circunstâncias adequadas, é claro”, disse Trump sobre uma possível reunião com Kim, em entrevista à Bloomberg, um dia após ter afirmado que não exclui a opção militar perante as contínuas provocações do regime norte-coreano.

O presidente americano disse que ficaria “honrado” por se reunir com o líder norte-coreano. “Muitos políticos nunca diriam isso, mas estou a dizer que sob as circunstâncias adequadas, me reuniria com ele. Temos notícias de última hora”, sublinhou.

A escalada de tensões na península coreana tornou-se uma das principais ameaças em matéria de segurança para Trump, que completou na semana passada 100 dias como presidente. Nos últimos dias, Trump insistiu que prefere uma solução diplomática com Pyongyang e expressou confiança na mediação do presidente chinês, Xi Jinping, para acalmar as tensões.

As palavras de Trump surgem depois de o regime norte-coreano ter assegurado hoje que impulsionará “à velocidade máxima” o seu programa nuclear, em resposta à crescente pressão exercida por parte de Washington.

O último encontro de um alto representante americano com o regime comunista de Pyongyang ocorreu no ano 2000, quando a então secretária de Estado, Madeleine Albright, sob o governo do presidente Bill Clinton, se encontrou na capital norte-coreana com Kim Jong Il, o pai de Kim, para discutir o programa nuclear.

Fonte: Agência Brasil

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