A Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) tem em marcha um plano para subdividir as zonas de estacionamento já existentes na capital, avança a Rádio Renascença (RR). Com esta nova medida, a empresa que gere o estacionamento em Lisboa conseguirá obter mais verbas, mas à custa dos residentes e comerciantes das zonas afetadas, cujo respetivo dístico (que continuará a ser pago) dará acesso a menos lugares para estacionar. A RR adianta ainda que uma das freguesias onde se prepara essa alteração, a de Alvalade, verá o número de zonas de estacionamento crescer mais que 100%, passando das atuais 8 zonas para 18. O processo está em consulta pública e pode ser visto no site da EMEL.
Em declarações à RR, João Pedro Gonçalves Pereira, vereador do CDS-PP na Câmara de Lisboa, não poupa críticas ao presidente da edilidade, Fernando Medina. “A EMEL tem de estar ao serviço dos lisboetas. Eu encaro hoje o presidente da Câmara de Lisboa como uma espécie de Xerife de Nottingham, que quer receita, receita e mais receita, neste caso à custa de residentes e de comerciantes. E é isto que eu não consigo perceber: como é que alguém que diz que quer fixar e atrais pessoas em Lisboa e depois cria estas condicionantes”, declara.
Recorde-se que, em abril, a instalação de parquímetros na freguesia de Carnide levou a protestos da população, com vários moradores a arrancar parquímetros da EMEL durante a noite.
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