O valor da remuneração base média dos trabalhadores da administração pública foi de 1.457,5 euros brutos, em janeiro, um aumento médio de 2,9% face ao mesmo mês do ano passado.
Já o ganho médio mensal (que inclui suplementos remuneratórios) era, em para janeiro, de 1.682,7 euros, uma subida de 3,7% comparando com o período homólogo.
Os dados integram a Síntese Estatística do Emprego Público publicada esta tarde pela Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
O acréscimo salarial deve-se às alterações à política remuneratória e à entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios, lê-se no documento. Em causa, a reposição progressiva das reduções remuneratórias, a atualização do salário mínimo e do subsídio de refeição.
Os maiores aumentos da remuneração base média ocorreram nos Órgãos de Soberania e Entidades Independentes, com um acréscimo salarial de 7,3% face a janeiro do ano passado (para 2.870 euros), seguindo-se o Ministério da Saúde, com uma subida de 6,5% (para 1.979 euros) e o Ministério da Ciência e Ensino Superior, com 5,2% (para 2.444 euros).
Por cargos, os dados mostram que as remunerações base médias mais elevadas são as dos magistrados (4.838 euros) e dos dirigentes superiores (3.939 euros). No lado oposto estão os assistentes operacionais/auxiliares e os assistentes técnicos/administrativos, que ganham, em média, 631 euros e 912 euros, respetivamente.
Se se considerar o ganho médio mensal (remuneração mais suplementos), o cargo mais bem pago é o de diplomata, que recebe 9.386 euros brutos. Seguem-se então os magistrados, cujo ganho médio é de 5.620 euros e os dirigentes superiores, com 4.851 euros.
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