Na próxima semana, todos os caminhos do cinema independente vão dar a Espinho. Entre 19 e 26 de junho, decorre a 13ª edição do Fest, um festival de cinema anual, vai ter lugar naquela cidade nortenha.
Dedicado aos cineastas emergentes, divide-se entre longas e curtas metragens nacionais e internacionais. O ponto alto do festival é a competição pelo prémio Lince de Ouro, atribuído a duas películas – Melhor Filme de Ficção e Melhor Documentário. A decisão será conhecida na sessão de encerramento, a 25 de junho.
A lista de filmes em competição já foi revelada e inclui alguns dos “pioneiros de uma nova geração e certamente alguns dos nomes mais excitantes na nova cena do cinema”, segundo a organização do festival. Na categoria de ficção, destacam-se “Park”, da grega Sofia Exarchou, “As You Are”, do americano Miles Joris-Peyrafitte, “Needle Boy”, do dinamarquês Alexander Bak Sagmo ou “The Invisible Hand”, do espanhol David Macián.
Nesta secção lince de ouro, dedicada à mostra de primeiras e segundas obras de realizadores nacionais e internacionais, estão a concurso apenas longas metragens nos géneros de ficção e documentário.
Existe depois a secção lince de prata, dedicada a curta metragens nacionais e internacionais, incluí obras de ficção, documentário, animação e cinema experimental. A escolha promete ser difícil.
Mas além das competições oficiais, o festival oferece inúmeros outros pontos de atração. Na sessão de encerramento será ainda exibida a comédia negra “El Rei Borni – The One Eyed King”, do realizador espanhol Marc Crehuet, sobre a confusão geral causada pelas políticas de austeridade.
Quem quiser mergulhar mais fundo no universo do cinema, pode ainda descobrir o ‘Training Ground’, entre 20 e 25 de junho, que inclui workshops, masterclasses, palestras e debates com nomes como Allan Starski (O Pianista e a Lista de Schindler) a falar sobre design de produção, Brian Muir (StarWars) sobre escultura para cinema, Eddy Joseph (Harry Potter) sobre edição de som, Gareth Wiley (Vicky Cristina Barcelona e Match Point), Paul Miller (Snow Angels) ou Polly Duval (Brooklyn) sobre produção. Há ainda espaço numa programação paralela para o Pitching Forum para a apresentação de projetos a produtores, financiadores, gestores de fundos e investidores por novos cineastas.
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