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Cristas reitera convicção no seu projeto de 20 novas estações de metro em Lisboa

Presidente do CDS-PP e candidata à Câmara Municipal de Lisboa (CML), Assunção Cristas, reafirma plano para construir 20 novas estações do metropolitano em Lisboa, mas de forma “faseada e bem planeada”.
27 Junho 2017, 15h44

Assunção Cristas, que falava durante um almoço-debate organizado pelo International Club of Portugal (ICPT), em Lisboa, definiu a gestão do trânsito, o estacionamento e os transportes como prioridade, prometendo lançar “uma profunda reforma estrutural da malha dos transportes colectivos” em Lisboa, para enfrentar o problema do fluxo de “360 mil carros que entram e saem da cidade todos os dias”.

Acrescentou que vai apresentar esta semana um plano integrado de mobilidade, cujos pormenores ainda não revelou.

A candidata do CDS-PP à presidência da CML elencou hoje um conjunto de problemas que, na sua perspetiva, afetam a vida quotidiana de uma cidade que “deve ser para todos”, não apenas para os turistas ou para quem tem maiores rendimentos.

“O turismo é bom, mas não pode gerar desequilíbrios na cidade que deve ser para todos”, afirmou.

Cristas alertou para vários problemas ao nível da habitação que promete resolver, se for eleita.

“Há pelo menos 1.600 casas fechadas na cidade, sem serem atribuídas a quem realmente necessita de habitação,” lamentou. E fazendo a ligação com “a parte social” do seu programa eleitoral, descreveu uma situação concreta que testemunhou recentemente num bairro social: um apartamento T4 onde vivem 13 pessoas, ao lado de outro que está vazio há largos anos, selado com uma porta de metal, podendo ser atribuído “a famílias necessitadas”.

De resto, sublinhou que “Lisboa tem falta de gente”, com uma população envelhecida, “35% dos residentes têm mais de 60 anos de idade.”

E criticou as obras no eixo central, lançadas pelo atual presidente da câmara, Fernando Medina, dizendo que foram feitas “na sala de visitas, enquanto nas traseiras a cidade está a degradar-se”.

“Todos estes problemas que aqui referi, ao longo de 10 anos, o PS não tratou de nada disto e os problemas agravaram-se”, concluiu.

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