[weglot_switcher]

Confiança dos consumidores renova máximos de 1997

Há quase 20 anos que os portugueses não se encontravam tão confiantes. O indicador de clima económico também continua a subir.
29 Junho 2017, 11h46

O indicador de confiança dos consumidores renovou os valores máximos de novembro de 1997 impulsionados por uma nova subida em junho, revelam os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os números registaram um crescimento e prolongaram, assim, o caminho positivo desde o início de 2013, tendo contribuído para o resultado as expectativas relativas à evolução do desemprego, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar.

O indicador de clima económico também continuou a subir entre os meses de janeiro e junho, atingindo o máximo desde o mesmo mês de 2002. Segundo a informação do organismo de estatística, os indicadores de confiança apresentaram aumentos na indústria transformadora, na construção e obras públicas e no comércio e, pelo contrário, diminuído nos serviços.

“No mês de referência, as opiniões sobre a procura global e as perspetivas de produção contribuíram positivamente para o comportamento do indicador, enquanto as apreciações sobre a evolução dos stocks de produtos acabados apresentaram um contributo negativo”, pode ler-se no relatório do INE, que destaca ainda a subida do indicador de confiança da construção e obras públicas no último semestre.

Quanto ao comércio, o indicador de confiança mostra um acréscimo este mês, após ter diminuído ligeiramente em maio, fruto do auxílio positivo das apreciações sobre o volume de vendas e das opiniões sobre o volume de stocks. Já o dos serviços diminuiu superficialmente, depois de ter atingido no mês anterior o máximo desde agosto de 2001, o que refletiu a evolução negativa das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e perspetivas sobre a evolução da procura.

No mês passado, os indicadores de confiança dos consumidores e clima económico tinham continuado a aumentar e batido os máximos até ao momento. Em maio, o clima económico subiu no primeiro trimestre depois de um decréscimo nos três meses anteriores.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.