Se ainda não conhece a London Electric Vehicle Company (LEVC) é porque esta marca não existia até há pouco tempo. Conhecida como London Taxi Company desde 1948, a empresa trocou o seu nome porque trocou de produtos. A partir de novembro, os famosos black cabs londrinos passarão a ser elétricos.
O intuito é o de diminuir a poluição da capital britânica e provar o conceito para atingir os mercados mundiais. Para conseguir vingar, os novos modelos de táxi oferecerão uma autonomia de 112 km, finda a qual entra em funcionamento um motor a gasolina que funciona como gerador para garantir até mais 600 km de autonomia.
Chris Gubbey, CEO da empresa detida pela chinesa Geely desde 2013, afirma que os modelos Diesel “vão desaparecer, este é o caminho do futuro. [Mas] isso não acontecerá tão depressa quanto as pessoas possam pensar”. Gubbey espera ter até 150 dos novos TX5 nas ruas da capital até ao final do ano.
A apoiar as projeções de Gubbey está a lei municipal que obriga a que, a partir de 1 de janeiro de 2018, todos os táxis londrinos tenham de ser elétricos ou capazes de rolar com emissões zero. Se juntarmos à equação o limite de 15 anos para a idade dos táxis, é possível vaticinar que o último Diesel só deixará as ruas de Londres lá para 2032.
Para os taxistas londrinos, a mudança implicará um investimento mais elevado, que a LEVC garante ser minimizado pelos menores custos de operação, incluindo a prometida descida de 100 libras (cerca de 113 euros), nos custos semanais com combustível e a menor necessidade de manutenção.
Se a LEVC não revela o preço por que comerciará o TX5, ao The Guardian, Alan Filsell, um taxista de Londres, diz que “eles [a LEVC] falam-nos de 50 mil libras pelo novo carro. Estes [os atuais TX4] custam cerca de 43 mil. E os outros taxistas acham que, se as baterias avariarem, isso custará 8 mil libras. Mas até gosto do aspeto dele”.
Ao jornal britânico, Filsell questionou-se sobre onde é que seria possível carregar o TX5 e afirmou que uma viagem de ida e volta ao aeroporto de Heathrow iria esgotar a quase totalidade da bateria.
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