Há, pelo menos, 20 anos que os consumidores nacionais não estavam tão confiantes. O indicador de confiança do Instituto Nacional de Estatística (INE) voltou a aumentar em julho de 2017 para o valor mais elevado desde que há registo e mantendo a trajetória positiva observada desde o início de 2013.
“A evolução do indicador de confiança dos consumidores nos últimos dois meses resultou do contributo positivo das expetativas relativas à evolução do desemprego, da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, tendo as expetativas sobre a evolução da poupança apresentado um contributo negativo”, explica o INE num comunicado divulgado esta sexta-feira.
O valor de julho renovou assim o máximo da série iniciada em novembro de 1997. A travar a confiança dos consumidores este, no entanto, a indústria transformadora, um setor que vinha a ganhar otimismo desde junho do ano passado. No entanto, “as opiniões sobre a procura global e sobre a evolução dos stocks de produtos acabados apresentaram um contributo negativo para o comportamento do indicador”.
Na construção e obras públicas mantém-se a tendência positiva e a confiança atingiu o máximo desde setembro de 2002. No comércio, o aumento foi ligeiro, “em resultado do contributo positivo das apreciações sobre o volume de vendas e das perspetivas de atividade”. Os serviços prolongaram o perfil positivo que tem há quase cinco anos e atingiu o máximo desde agosto de 2001.
“No último mês, verificou-se um contributo positivo de todas as componentes, apreciações sobre a evolução da procura, perspetivas relativas à evolução da carteira de encomendas e opiniões sobre a atividade da empresa, mais significativo no primeiro caso”.
No que diz respeito ao clima económico, o indicador aumenta há sete meses e atingiu, em julho, o valor máximo desde junho de 2002.
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