A bolsa portuguesa segue em terreno positivo, invertendo a tendência de abertura, e contrariando as suas congéneres europeias. O principal índice bolsista português (PSI-20) sobe 0,99%, para 4.837,06 pontos.
Entre as principais praças europeias, o alemão DAX perde 0,58%, o francês CAC 40 diminui 0,71%, o espanhol IBEX 35 desce 1,02% e o britâncio FTSE 100 recua 1,01%.
“Os mercados europeus são a ser negociados ligeiramente em baixa após uma sessão significativamente negativa em Wall Street durante o dia de ontem. No entanto, os movimentos têm sido relativamente calmos durante a sessão de hoje. Alemanha, Itália e França decidiram retomar as vacinas da AstraZeneca. Durante a sessão de hoje não existe nenhum relatório digno de destaque, sendo que as negociações podem apresentar períodos de menor volatilidade”, comenta o analista da XTB, Henrique Tomé.
Henrique Tomé acrescenta que “o DE30 recuou depois de ter atingido um novo máximo histórico durante a sessão de ontem. No entanto, os movimentos de correção são relativamente pequenos em comparação com os movimentos que ocorreram nos índices norte-americanos. O índice alemão está a testar a resistência de curto prazo marcada pelos 14.745 pontos. No caso dos compradores não conseguirem quebrar acima deste nível e se surgir um novo movimento de baixa, então podemos começar a considerar um possível padrão gráfico – head and shoulders no qual poderá justificar uma correção em baixa maior. Se os vendedores conseguirem quebrar abaixo da neckline do padrão, podereá surgir um movimento de baixa na ordem dos 100 pontos”.
Na bolsa portuguesa, destaque para o grupo Impresa, que apresentou os seus resultados ontem, liderando hoje os ganhos do PSI-20 com as ações a subirem 19,71% para os 0,167 euros. Seguem-se os CTT, que avançam 4,05% para 3,085 euros, a Sonae que valoriza 4,64% para os 0,7555 euros e a REN que ganha 1,71% para os 2,38 euros. Em sentido contrário, o BCP lidera as perdas a desvalorizar 1,10% para os 0,1167 euros, com a Galp em seguida a perder 0,54% para os 10,18 euros.
O resultado da líquido da Impresa fixou-se nos 11,2 milhões de euros em 2020, o que corresponde a um crescimento homólogo de 43%. Comparativamente a 2019, os lucros do grupo de media que controla a SIC e o semanário “Expresso” subiram 3,4 milhões de euros.
A dívida remunerada líquida da Impresa recuou 13,6 milhões de euros (-8,1%) em 2020. No final do ano, a dívida era de 152,8 milhões de euros, “o valor mais baixo desde 2005, ano em que a Impresa passou a deter 100% do capital da SIC”.
O preço do petróleo cai nos dois lados do atlântico. Em Nova Iorque, o WTI desce 0,28% para os 59,83 dólares por barril, enquanto o Brent desvaloriza 0,41% para os 63,02 dólares em Londres.
No mercado cambial, o euro deprecia 0,14% face ao dólar norte-americano, para 1,1899 dólares.
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