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Costa decide não receber trabalhadores da PT/Meo

Perto de 40 trabalhadores e sindicalistas da PT/Meo protestaram hoje junto ao Conselho de Ministros, em Lisboa, contra a transferência compulsiva para outras empresas e prometeram mais “luta”. Encontro com o primeiro-ministro acabou por não acontecer.
10 Agosto 2017, 14h18

Os trabalhadores e sindicalistas da PT/Meo voltaram esta quinta-feira a tentar ser recebidos pelo primeiro-ministro, António Costa, em forma de protesto contra a transferência compulsiva de funcionários para outras empresas. No entanto, o encontro que deveria realizar-se durante o Conselho de Ministros, entre as 10h30 e as 13 horas, não aconteceu porque o primeiro-ministro “entendeu que não tinha condições para interromper o Conselho de Ministros para vir falar com os representantes dos trabalhadores. Lamentamos. A PT, pela dimensão, merecia essa atenção. A luta continua, daqui a uma semana cá estaremos”, disse o coordenador da comissão de trabalhadores PT/Meo, Francisco Gonçalves, à Lusa.

Uma comitiva das Estruturas de Representação Coletiva dos Trabalhadores (ERCT) da PT/Meo, que junta comissão de trabalhadores e uma dezena de sindicatos, entregou na secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros um documento sobre a situação da operadora de telecomunicações, alertando também para cerca de 1.400 rescisões contratuais em dois anos.

Para o próximo dia 6 de setembro está agendada uma nova reunião, desta vez entre representantes dos funcionários da PT e a CEO, Cláudia Goya, para discussão da estratégia para a empresa e trabalhadores.

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