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Fotógrafo encontrado morto pode estar ligado a serviços de informação estrangeiros

O corpo de Pedro Palma foi encontrado esta quarta-feira dentro da bagageira de um carro, descalço. Até à data, tudo indica que tenha sido suicídio mas fonte da PJ revela existirem “circunstâncias estranhas” a serem investigadas.
Cristina Bernardo
31 Agosto 2017, 16h28

O fotógrafo Pedro Palma, que foi dado como desaparecido na passada quinta-feira, foi ontem encontrado morto na bagageira de um carro, em São Pedro de Sintra e a Polícia Judiciária (PJ) já está a investigar as possíveis ligações do fotógrafo com serviços de informação estrangeiros, noticia o Correio da Manhã acrescentando que o jornal digital Cascais24 que a PJ está só a aguardar pelos resultados da autópsia para dar seguimento à investigação.

Na imprensa de hoje especula-se que tenha sido o próprio a pôr termo à vida, com álcool e comprimidos. Contudo, fonte próxima da PJ, afirmou ao jornal digital existirem “circunstâncias estranhas, que devem ser investigadas, em redor do caso”, mas que “é possível, no entanto, que nunca venha a ser apurado e/ou conhecido publicamente o que aconteceu na realidade”.

O alegado contacto que o fotógrafo mantinha com serviços de informação estrangeiros não foi confirmado ou desmentido mas uma outra fonte avançou ao Cascais24 que Pedro Palma chegou a ser detido em Angola por alegada espionagem.

Já ao CMTV, um residente afirmou ter visto dois veículos passarem a alta velocidade no local onde o carro do fotógrafo foi encontrado, tendo, cinco minutos depois, saído apenas um dos veículos com três ou quatro ocupantes. O morador acrescentou, ainda, que um dos automóveis pareceu-lhe ser o do fotógrafo.

A sua última publicação no Facebook foi feita no dia do seu desaparecimento: uma imagem de dez segundos, com ecrã cinzento, como a demonstrar o final de uma emissão televisiva. Pedro Palma, que vivia com a irmã e com a mãe em Queluz, saiu sem levar consigo o seu telemóvel e não efetuou nenhum movimento bancário, conclui o CM.

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