Um estudo realizado pela Pew Research Center, um think tank localizado em Washington DC, a 200 países, analisou ponto a ponto, se os países exercem restrições à prática religiosa de todos ou de alguns de seus habitantes.
O estudo retrata a situação em 2015, pouco depois do ataque ao jornal satírico francês, Charlie Hebdo, de que informa o El País.
Entre outras conclusões, o estudo revela que o Egito, China, Irão e Rússia assumem a liderança na perseguição governamental. Já a Síria, a Nigéria, o Iraque e a Índia ocupam os primeiros lugares em assédio social a grupos religiosos. Outras das conclusões é que o assédio aos cristãos regista-se em 128 dos 198 países.
Nas grandes áreas, as piores restrições governamentais e sociais foram detetadas nas regiões de maioria muçulmana, como Norte de África. O estudo mostra também que, comparativamente aos anos anteriores, onde ambos os tipos de assédio – governamentais e sociais pioraram foi na África subsariana. Nessa região e na Europa, as hostilidades sociais em relação aos muçulmanos aumentaram consideravelmente nos últimos anos.
A existência e a extensão dos crimes de ódio, a presença de guerras ou grupos terroristas de base religiosa, ou o assédio das mulheres pelo seu vestido são algumas das 17 variáveis que foram verificadas para medir as pressões sociais contra a religião ou uma religião em particular. Os resultados completos do estudo estão disponíveis aqui.
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