As autoridades cubanas estão a direcionar os portugueses hospedados em estâncias turísticas em Cuba para locais mais seguros, devido ao furacão Irma nas Caraíbas. A dificuldade em regressar a casa torna-se cada vez mais difícil, mas existe quem não olhe a meios para o conseguir.
Exemplo disso é Dalila Sepúlveda. Em declarações à TSF, a portuguesa, que estava a passar férias com a família em Cuba, afirmou que em Cayo Coco apenas existem duas maneiras de fugir ao furacão: “uma estrada em cima da água, com 27 quilómetros, ou por via aérea”. Dalila gastou quatro mil euros para regressar ao Porto, sem a certeza de que algum dia irá recuperar o dinheiro.
Daniel Correia, residente em São Bartolomeu, encontra-se de férias em Portugal. Em São Bartolomeu foram contabilizados 165 portugueses mas, devido ao corte de eletricidade e das comunicações, até à data não foi possível contactá-los. Contudo, o português avançou à rádio já ter conseguido falar com a família.
Nas Caraíbas, o furacão já causou diversos danos materiais graves, designadamente, em Anguilla e nas Ilhas Virgens Britânicas, e provocou dez mortes.
O gabinete de emergência consular está em constante contacto com as autoridades cubanas, embaixadas e postos consulares e as agências de turismo portuguesas, que, por sua vez, entram em contacto com as unidades hoteleiras, avança a Lusa.
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