O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) reuniu ontem com o Conselho de Administração do Banco do Brasil para discutir a decisão do banco de avançar com um processo de despedimento coletivo em Portugal. Em causa, estão 16 trabalhadores das agências do banco em Lisboa e Porto, num processo que o SNQTB considera despropositado.
A decisão surge na sequência da transferência do negócio de retalho do Banco do Brasil para o Banco CTT e irá afetar 23% dos trabalhadores da instituição bancária, que mantém o quadro de administradores. “Com esta redução de efetivos, o Banco do Brasil ficará com um rácio de um administrador para pouco mais de 10 trabalhadores”, diz a instituição liderada por Paulo Marcos.
“O Banco do Brasil apresenta lucros em Portugal, tem um rácio de capital que cumpre todos os requisitos regulatórios e uma carteira de crédito sem problemas com imparidades. Além disso, o aumento do fluxo de turistas e dos residentes brasileiros no nosso país recomendaria um reforço das capacidades do banco no mercado nacional e não o contrário. Não há, pois, razão nenhuma para avançar para o despedimento coletivo”, garante o presidente do SNQTB, Paulo Marcos.
O SNQTB garante que vai acompanhar de perto e em permanência este processo e garantir total apoio jurídico aos trabalhadores do Banco do Brasil seus associados.
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