[weglot_switcher]

Forças Armadas brasileiras cercam ‘Rocinha’, a maior favela do Brasil

Comunidade é alvo de operações diárias da Polícia Militar desde o último domingo, quando houve confrontos entre grupos criminosos rivais pelo controle de pontos de venda da favela.
REUTERS/Ricardo Moraes
22 Setembro 2017, 20h12

Cerca de 950 militares das Forças Armadas – sendo 700 homens do Exército – vão fazer um cerco e ajudar as polícias Militar e Civil no combate aos traficantes, que desde o último domingo disputam o controle do território numa das maiores favelas do Rio de Janeiro, a Rocinha.

Por volta das 15h, a Polícia Militar deteve um homem na parte baixa da comunidade, mas não informou o motivo da detenção. Apesar da tensão, não foram ouvidos tiros nas últimas horas.

O delegado Ricardo Nunes, titular da delegacia da Rocinha, disse que já tem vários traficantes identificados e que serão indiciados no inquérito aberto pela Polícia Civil para apurar incidentes na favela.

O delegado disse também que as lideranças da facção Amigos dos Amigos (ADA), da Vila Vintém, na Zona Oeste e Morro da Pedreira, na Zona Norte, que teriam participado da invasão da Rocinha no fim de semana, vão ser indiciados no inquérito policial, que será remetido à justiça.

O pedido para que o Exército participasse nas operações na Rocinha foi feito pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. A comunidade é alvo de operações diárias da Polícia Militar desde o último domingo, quando houve confrontos entre grupos criminosos rivais pelo controle de pontos de venda da comunidade.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.