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Independência na Catalunha pode atingir empresas como Airbnb e Nestlé

O referendo do dia 1 de outubro pode desencadear turbulências mais profundas na atuação de várias empresas na região espanhola.
27 Setembro 2017, 11h04

A Catalunha é um dos motores económicos de Espanha, uma vez que seis membros do índice espanhol Ibex-35 estão baseados na região, enquanto outros têm relações fortes com a área. Empresas estrangeiras, como a Nestlé e o Airbnb, concentram as suas operações na Catalunha, e a independência pode desencadear turbulências mais profundas, depois do referendo no dia 1 de outubro.

A agência de notícias Bloomberg  fez um levantamento dos gigantes que estão baseados na área. Começando pelo Caixabank, a empresa mais emblemática da regiãoe e o terceiro maior banco espanhol. Também possui ações na maior telecom do país, a Telefonica, e a maior petrolífera – a Repsol – , ambas com sede em Madrid.

A Gas Natural SDG está sediada em Barcelona, mas as suas operações expandem-se por todos o país. Essas operações são reguladas através do governo, o que significa que é vulnerável a mudanças legais que podem surgir depois do referendo.

A Cellnex Telecom, ao contrário da Abertis Infraestructuras, o seu maior acionista, não lida diretamente com os reguladores governamentais. No entanto, os seus clientes em toda a Espanha são principalmente as indústrias dos telemóveis, da televisão e da Internet – que enfrentam uma rígida supervisão do governo.

O Banco de Sabadell é o segundo maior banco da Catalunha e precisa de um acordo com os reguladores espanhóis para funcionar no país.

Empresas estrangeiras

A Volkswagen tem três fábricas na Catalunha, traduzindo-se em 14.239 postos de trabalho. A multinacional amerciana Cargill tem sede em Barcelona, assim como em várias fábricas na região. Tanto a  Nestlé como o Airbnb também escritórios em Barcelona.

 

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