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Monarch Airlines entra em falência e deixa 110 mil passageiros em terra

A companhia aérea britânica foi fortemente prejudicada pelas ‘low cost’ e por uma quebra na procura em países como o Egito, Tunísia, e Turquia.
2 Outubro 2017, 10h01

A companhia aérea britânica Monarch Airlines pediu insolvência, deixando 110 mil passageiros sem voos de regresso. Esta é a terceira transportadora europeia a sair do mercado este ano, prejudicada pela conquista de terreno por parte das low cost.

Tanto a companhia aérea como a Monarch Travel Group foram colocadas sob administração, o que significa que os voos e os serviços de agência de viagem foram cancelados, sem possibilidade de remarcação, noticia a agência Bloomberg.

https://twitter.com/Monarch/status/914689784857219072

A britânica segue os passos da Alitalia e da Air Berlin no pedido de insolvência, dando oportunidade aos rivais de aumentarem a oferta. A International Airlines Group SA, proprietária da British Airways e da Aer Lingus, manifestou interesse em adquirir alguns dos ativos da Monarch, incluindo frota e tripulação de cabine, informou a Sky News.

A KPMG já está a trabalhar com o governo britânico e com a Autoridade de Aviação Nacional para ajudar os passageiros afetados pelos cancelamentos, de acordo com o comunicado publicado pelo auditor.

O governo do Reino Unido disse também em comunicado que está a reunir “uma companhia aérea temporária a partir do zero, que seria uma das maiores operadoras do país caso operasse de forma permanente”. A frota é constituída por aviões de outras companhias aéreas, incluindo da Qatar Airways, escreve a Bloomberg. Também o Departamento dos Transportes já reagiu, afirmando que vai estudar forma para evitar que algo semelhante aconteça novamente futuro.

“Tivemos uma reviravolta em 2015. Desde então fomos afetados por fatores externos”, disse o presidente-executivo da Monarch, Andrew Swaffield, em declaração por e-mail, a que a agência de notícias teve acesso. A faturação diminuiu um quarto desde 2015, justificada pela diminuição da procura de voos no Egito, Tunísia, e Turquia, justificou.

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