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Ataque eletromagnético da Coreia do Norte é a “maior ameaça” aos EUA, acreditam peritos

Dois membros da antiga Comissão de Impulsos Eletromagnéticos do Congresso dos EUA alertaram o Congresso para a possibilidade de a Coreia do Norte atacar o país com esta arma, o que ditaria o colapso da rede elétrica nacional e poderia matar até 90% da população no espaço de um ano.
16 Outubro 2017, 18h02

Peritos norte-americanos alertaram o Congresso do país para a possibilidade de um ataque com uma nova arma, que terá recentemente sido desenvolvida pela Coreia do Norte. Uma bomba de Impulso Eletromagnético (PEM), que seria capaz de destruir a rede elétrica do país e matar até 90% da população no espaço de um ano.

A notícia é avançada pelo Independent, que afirma que as declarações dos dois antigos membros da Comissão de Impulsos Eletromagnéticos do Congresso dos EUA foram proferidas numa audiência do subcomité para a Segurança Interna. Na ocasião, William Graham e Peter Vincent Pry, respetivamente o presidente e chefe de gabinete da antiga comissão, afirmaram que um ataque eletromagnético da parte de Kim Jong Un é a “maior ameaça” aos EUA e que permanece “sem ser reconhecida” pelo Governo.

Os dois antigos funcionários governamentais apelaram ao Congresso que protegesse a rede elétrica nacional contra um eventual ataque desta natureza, ao mesmo tempo que avisaram que o sistema de defesa do país contra mísseis intercontinentais está desenhado para intercetar mísseis provenientes da Coreia do Norte que viajem através da Região Polar Ártica, mas não que viajem sobre a Região Polar Antártica.

O Independent recorda que o regime de Pyongyang já havia emitido um comunicado em que referia possuir este tipo de arma e que a mesma poderia ser detonada a altitudes elevadas, criando “um ataque PEM super poderoso, de acordo com os nossos objetivos estratégicos”.

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