“Já houve centenas ou milhares de plenários em vários locais e o que verificámos foi que as pessoas estão muito revoltadas e que o estado de espírito para a greve é muito bom”, afirmou Ana Avoila.
Apesar de ainda estarem a decorrer os preparativos para a paralisação nacional da função pública, a sindicalista adiantou que “neste momento já é possível afirmar que vai ser uma grande greve”.
Segundo Ana Avoila, os serviços públicos mais afetados pela greve nacional na sexta-feira serão, como é habitual, os da Saúde, da Educação e os da Segurança Social.
Contudo, a paralisação irá contar ainda com a adesão de setores que normalmente não estão na linha da frente das greves, como é o caso dos trabalhadores das Finanças, tribunais e registo e notariado, acrescentou a dirigente da Frente Comum.
Ana Avoila disse que “praticamente todos os sindicatos filiados na Frente Comum, de todos os setores, vão aderir” e lembrou que também o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) já apelou à participação dos médicos na paralisação.
Em causa está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários na função pública, o descongelamento “imediato” das progressões na carreira e as 35 horas semanais para todos os trabalhadores.
Esta é a segunda greve nacional dos trabalhadores da administração pública com o atual Governo e a primeira convocada pela Frente Comum de Sindicatos, segundo a listagem cedida pela estrutura sindical.
A primeira greve com o Executivo de António Costa ocorreu em 29 de janeiro de 2016 e foi convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública. Em causa estava a reposição das 35 horas semanais de trabalho.
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