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Índice de Produção Industrial desacelera em setembro

Apesar de ter registado um crescimento de 2,8% em setembro, o Índice de Produção Industrial revela uma forte desaceleração face ao registado em agosto, mês em que a variação homóloga foi de 10,4%. No terceiro trimestre do ano, a variação homóloga foi de 6,9%, mais 4,5% que no trimestre anterior.
30 Outubro 2017, 11h39

O Índice de Produção Industrial desacelerou significativamente no passado mês de setembro, revelam os mais recentes dados do INE. O índice apresentou uma variação homóloga de 2,8% em setembro, um valor bastante inferior aos 10,4% que haviam sido registados no mês anterior. No terceiro trimestre do ano, o índice agregado aumentou 6,9% face ao trimestre homólogo, mais 4,5% que os 2,4% em que se cifrou a variação homóloga registada no trimestre anterior.

Todos os grandes agrupamentos industriais registaram taxas de variação positivas em setembro, ainda que inferiores às observadas no mês anterior. Os agrupamentos de Bens Intermédios e de Energia, com contributos de 0,8% e de 0,9%, respetivamente, foram os que mais contribuíram para a variação do índice agregado. No primeiro destes agrupamentos, a variação homóloga situou-se em 2,4% (10,1% no mês anterior), enquanto no segundo passou de 15,7% em agosto para 4,9% em setembro.

Face a agosto de 2017, o índice de produção industrial registou uma variação de -6,7% em setembro, com o agrupamento de Energia a ser o que mais influenciou a variação do índice total (-2,3%), com uma variação mensal de -11,2%. Os agrupamentos de Bens de Investimento e de Bens Intermédios apresentaram taxas de variação de -12,1% e de -5,2%, respetivamente, o que originou contributos de -1,8% e de -1,7%, pela mesma ordem.

Relativamente à variação trimestral homóloga, esta foi de 6,9% no terceiro trimestre de 2017. Todos os grandes agrupamentos industriais registaram taxas de variação positivas, com o INE a destacar os agrupamentos de Energia (12,5%) e de Bens de Investimento (9,5%), com subidas de 12,3% e 9,2% face aos valores observados no trimestre anterior. O agrupamento de Bens de Consumo foi o único que apresentou uma taxa de variação inferior à verificada no segundo trimestre, tendo passado de 5,6% para 4,4% no período em análise.

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