A Audiência Nacional espanhola adiou a audição convocada para esta quinta-feira dos antigos membros da Generalitat (Governo regional) acusados de rebelião, insurreição e mau uso de fundos. O juiz de instrução do Supremo Tribunal, Pablo Llarena, concordou com o pedido entreposto pelos advogados dos arguidos, depois de Carles Puigdemont, o presidente destituído do Governo da Catalunha, ter anunciado que não estaria presente.
O Supremo Tribunal de Espanha decidiu que adiar a audiência para dia 9 de novembro para que os advogados de defesa dos membros do parlamento para conceder-lhes mais tempo para preparem melhor as suas defesas.
Além de Carles Puigdemont, a justiça espanhola quer ouvir o ex-vice-presidente, Oriol Junqueras, e a ex-presidente do Parlamento, Carmen Forcadell, assim como os restantes 11 memebros que componham a equipa que presidia ao Governo catalão: Jordi Turul, Raul Romeva (Assuntos Internacionais), Antoni Comin (Saúde), Josep Rull (Território), Dolors Bassa (Trabalho), Meritxell Borràs (Governação), Clara Ponsatí (Ensino), Joaquim Forn (Interior), Lluís Puig (Cultura), Carles Mundó (Justiça), Santiago Vila (Empresas) e Meritxell Serret (Agricultura).
A juíza de instrução Carmen Lamela entende que os arguidos “urdiram uma estratégia do que se tornaria um movimento secessionista perfeitamente organizado e com repartição de papéis entre as autoridades governamentais, parlamentares e associações independentes” e deu três dias para que os 14 implicados paguem a fiança de 6,2 milhões de euros. Caso o não façam, Carles Puigdemont e os seus assessores arriscam-se a ter os seus bens confiscados.
Entretanto, os arguidos ficarão sob vigilância policial, feita por telefone, até serem ouvidos pelo tribunal a 9 de novembro, avança o jornal espanhol ‘El Mundo’.
El Tribunal Supremo confirma que se han pospuesto las declaraciones hasta el 9 de noviembre a las 9.30 horas a petición de los abogados.
— Carmela Ríos? (@CarmelaRios) November 2, 2017
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