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Benfica entre as dez piores equipas de sempre da Champions

Equipa de Rui Vitória somou zero pontos. Foi a pior nesta época e a nona pior da história da Liga dos Campeões.
Michael Dalder/Reuters
7 Dezembro 2017, 10h53

O Benfica entrou para a história como a pior equipa da Liga dos Campeões em futebol 2017/18, ao ser a única a terminar a fase de grupos sem pontos, com seis derrotas e 1-14 em golos.

Depois de terça-feira ter selado a pior prestação de sempre de uma equipa lusa, batendo os dois pontos da versão 2000/2001 do Sporting, o Benfica ficou na quarta “desamparado” como o único com zero pontos, face ao triunfo do Feyenoord (2-1 ao Nápoles).

Assim, e porque também o Anderlecht pontuou, ao vencer por 1-0 no reduto do Celtic, os “encarnados” entraram mesmo, pelas piores razões, para a história da Champions, repetindo o feito do Sporting, que em 2000/2001 também foi a pior equipa da época.

O Benfica não está, porém, apenas na história da presente edição, pois a sua prestação em 2017/18 entra no “top 10” das piores de sempre, como a nona mais fraca.
A equipa de Rui Vitória só fez melhor do que Dinamo Zagreb (3-22 em golos em 2011/12 e 0-15 em 2016/17), Spartak Moscovo (1-18 em 2002/03), Levski Sófia (1-17 em 2006/07), Zilina (3-19 em 2010/11), Maccabi Telavive (1-16 em 2015/16), Dinamo Kiev (4-19 em 2007/08) e Debreceni (5-19 em 2009/10).

Depois de ter passado a fase de grupos nas duas primeiras épocas sob o comando de Rui Vitória, chegando mesmo aos quartos-de-final em 2015/16, o Benfica começou a comprometer uma terceira logo no jogo inaugural, ao cair por 2-1 na recepção ao CSKA Moscovo.

O suíço Seferovic, então em alta, ainda adiantou o Benfica no início da segunda parte, aos 50 minutos – no que viria a ser o único golos dos “encarnados “na prova -, mas os russos deram a volta, empatando com um penálti “fantasma” de Vitinho.

Se o início foi mau, o segundo jogo redundou em humilhação, já que, na Suíça, a formação tetracampeã nacional em título foi goleada por 5-0 pelo Basileia, numa exibição repleta de erros individuais e colectivos, de total e completo desnorte.

Após dois jogos, tudo parecia perdido, pois era difícil perspectivar a conquista de pontos nos dois jogos seguintes, com o poderoso Manchester United, de José Mourinho, uma equipa muito pragmática, que raramente se desequilibra defensivamente.

Foram, aparentemente, os encontros que o Benfica mais equilibrou, mas ambos redundaram em derrotas, por 1-0 na Luz, num “frango” caricato de Svilar, e por 2-0 em Old Trafford, por culpa de um autogolo do jovem guarda-redes e de um penálti.

Após quatro jornadas, a equipa “encarnada” ficou a um milagre de distância do apuramento e o adeus formal aconteceu mesmo à quinta jornada, com uma derrota por 2-0 no reduto do CSKA Moscovo, iniciada com um golo em fora-de-jogo.

A acabar, na recepção ao Basileia, restava defender a honra, mas, para o conseguir, Rui Vitória escolheu um “onze” repleto de segundas escolhas e o resultado foi a sexta derrota em seis jogos, com um 0-2 na recepção ao Basileia. E assim se escreveu história.

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