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PS faz balanço “muito positivo” da presidência portuguesa da UE apesar das limitações impostas (com áudio)

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, entende que, durante a presidência portuguesa da UE, foram aprofundados os laços de cooperação e solidariedade entre os Estados-membros e dá como exemplo o trabalho desenvolvido na Cimeira Social do Porto.
Flickr/PS
1 Julho 2021, 09h59

O Partido Socialista (PS) considera que a presidência portuguesa da União Europeia terminou “de modo muito positivo, apesar de todas as limitações impostas pela pandemia da Covid-19”. O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, entende que foram aprofundados os laços de cooperação e solidariedade entre os Estados-membros da UE e dá como exemplo o trabalho desenvolvido na Cimeira Social do Porto.

“Terminou a presidência portuguesa da UE e, do ponto de vista do Partido Socialista, terminou de modo muito positivo, apesar de todas as limitações impostas pela pandemia da Covid-19. Tratou-se de um aprofundamento da solidariedade e da coesão europeias e, por outro lado, de um novo olhar estratégico para o mundo e para as relações de cooperação e de comércio internacionais”, destacou o número 2 do PS.

Numa mensagem publicada no Facebook, José Luís Carneiro, destacou a Cimeira Social do Porto como um exemplo de cooperação e solidariedade, onde, “primeira vez, a União Europeia chama a si responsabilidades muito claras, muito objetivas, para que até 2030 se invista mais na proteção do emprego, na qualificação dos cidadãos e, muito particularmente, no combate à pobreza e, entre esta, o combate à pobreza infantil”.

A aquisição conjunta de vacinas, a imunização “de forma simétrica em toda a UE” e a implementação do certificado digital Covid-19, “para criar melhores condições de mobilidade, de entrada e de circulação dentro do espaço europeu”, são outros exemplos que mostram, segundo José Luís Carneiro, a solidariedade entre Estados-membros que ficou patente durante a presidência portuguesa.

Já o encontro com a Índia significa é visto como sendo “não apenas um encontro histórico” ou “um reencontro cultural e um reencontro institucional”, mas “uma vontade de iniciar negociações, tendo em vista garantir níveis de cooperação mais elevados no comércio internacional e, também, no domínio das novas tecnologias e no domínio do investimento recíproco entre a União Europeia e também a Índia”.

Também o acordo comercial fechado com o Reino Unido é, para o PS, “da maior importância estratégica para o futuro da União Europeia no quadro das suas relações com o Atlântico”.

José Luís Carneiro saúda ainda o “esforço imenso” desenvolvido pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, bem pelos “diplomatas que em Portugal, que em Bruxelas, procuraram dar o melhor de si para defender os interesses da União Europeia, naturalmente com uma marca especial do modo como os portugueses olham e encaram os desafios mundiais”.

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