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Exportações de vinhos portugueses crescem 19,3% no primeiro semestre de 2021

França continua a ser o país para onde Portugal mais exporta vinhos, registando uma subida de 14,5% no primeiro semestre do ano, e totalizando 56,7 milhões de euros em exportações.
12 Agosto 2021, 16h03

As exportações de vinhos portugueses registaram um crescimento de 19,3% no primeiro semestre de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020. Também se verificou uma subida de 4,2% no preço médio, indicam os dados da ViniPortugal.

Este valor representa ainda uma subida de 9,2% em relação ao mesmo semestre de 2019. Os crescimentos “confirmam o arranque positivo das exportações de vinhos nacionais em 2021”, destaca a associação em comunicado, numa tendência que já se verifica desde o início do ano.

As exportações para os Estados Unidos e para o Brasil aumentaram 22,2% e 42,3%, respetivamente, com crescimentos próximos dos dez milhões de euros cada. De facto, e de acordo com os dados recolhidos pela ViniPortugal, as exportações para os Estados Unidos fixaram-se em 54,7 milhões de euros e para o Brasil situaram-se em 32 milhões de euros.

No entanto, França continua a ser o país para onde Portugal mais exporta vinhos, registando uma subida de 14,5% no primeiro semestre do ano, e totalizando 56,7 milhões de euros em exportações. Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos, seguindo-se o Reino Unido com quase 33 milhões de euros e um crescimento de 12,8% face a 2020, o Brasil e a Alemanha, que registou 28 milhões de euros nas exportações e um crescimento de 14,4% em comparação ao ano anterior.

“Com exceção de Angola, que apresentou uma queda de 12,2% face ao valor de 2020, todos os restantes mercados registaram crescimentos e muitos deles a dois dígitos”, sustenta a ViniPortugal. “É o caso, por exemplo, da Bélgica, com 23,7 milhões de euros e uma subida de 10,4%, dos Países Baixos (23,5 milhões e 23,8%), da Suécia (quase 16 milhões e 11,9%), a Polónia (15,5 milhões e 36,6%), da Espanha (8,7 milhões e 36,6%), da China (7,6 milhões e 47,5%), a Dinamarca (7,6 milhões e 32,8%), da Rússia (5,6 milhões e 70,2%), da Ucrânia (1,5 milhões de euros e 22,5%) e do México (quase 600 mil euros e 66,3%)”, lê-se no comunicado.

Estes valores “consolidam a posição dos vinhos portugueses no mundo e abrem boas perspetivas para o ano de 2021, com potenciais margens de crescimento relevantes em vários países que começam agora a descobrir os nossos produtos”, afirma Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Também a Coreia do Sul mais do que duplicou as compras de vinhos portugueses, tendo chegado aos 3,5 milhões de euros e num incremento de 139,9%, o maior neste semestre. “Comparando os valores relativos ao mercado interno e externo à União Europeia, constata-se que ambos apresentaram comportamentos semelhantes, sendo que nos países da UE houve um crescimento de 19,0% e que nos países terceiros o crescimento foi ligeiramente superior, tendo-se fixado em 19,6%”.

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