O número de acessos à internet em banda larga fixa aumentou cresceu 4,3%, para 173 mil acessos, no primeiro semestre de 2021, revelou a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) esta sexta-feira. Este aumento acompanhou o crescimento do tráfego total de internet em banda larga fixa, que cresceu 39,2% face aos primeiros seis meses de 2020.
Em comunicado, a Anacom refere que o tráfego médio mensal por acesso foi de 247 GB, mais 33,1% do que no primeiro semestre de 2020, quando já sentiam os efeitos da pandemia. “Estima-se que, caso esta não tivesse ocorrido, o tráfego médio de dados fixos por acesso, em vez de ter crescido 33,1%, teria crescido 21,5%. O efeito da pandemia foi, em média, de 38,5% por trimestre”, diz o regulador.
A entidade liderada por João Cadete de Matos adianta que a principal forma de acesso à internet em banda larga fixa é a fibra ótica, que representou 57,7% do total dos acessos entre janeiro e julho, mais 5,1 pontos percentuais em termos homólogos. A fibra ótica foi também “a principal responsável pelo crescimento do número de acessos”, visto que no último ano o número de acessos suportados em fibra ótica aumentou 309 mil (+14,5%).
Os acessos suportados em redes de televisão por cabo diminuíram 0,6% no semestre e representavam 28,3% do total (-1,4 pontos percentuais do que há 12 meses). Já os acessos via ADSL caíram 28,7%, representando 7,3% do total de acessos (-3,4 pontos percentuais). “Os acessos fixos suportados nas redes móveis também diminuíram 1,8% e tinham um peso de 6,6% (-0,4 pontos percentuais)”, nota a Anacom.
O regulador acrescenta que a taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa “foi de 88 por 100 famílias clássicas, mais 5,4% do que no semestre homólogo”. Ou seja, em cada 100 famílias 88 têm acesso à internet em banda larga fixa.
Quanto a quotas de mercado, o serviço de acesso à internet em banda larga fixa é liderado pela Meo, do grupo Altice, com uma fatia de 40,7%. Segue-se a NOS (34,6%), a Vodafone (21%) e a Nowo (3,3%). A Vodafone foi o operador que apresentou a maior subida de quota (+0,8 pontos percentuais), enquanto a Meo foi a empresa que captou mais clientes em termos líquidos, “tendo aumentado a sua quota em 0,3 pontos percentuais”.
Sobre o tráfego, a Meo atingiu uma quota de 38,9%, seguindo-se a NOS com 34,7% e a Vodafone com 23%. A quota da NOWO foi de 1,9%.
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