[weglot_switcher]

Willis Towers conclui que seguradoras Vida e não Vida planeiam acelerar uso da automatização em cinco anos

“Existem oportunidades significativas para as seguradoras de Vida e não Vida adotarem a automatização”, afirma a direção da empresa.
6 Setembro 2021, 18h41

As seguradoras dos ramos Vida e não Vida planeiam acelerar o uso da automatização nos próximos cinco anos. Esta é uma das principais conclusões do estudo Actuarial Reporting Automation Survey, da empresa líder global de consultoria, corretagem e soluções Willis Towers Watson.

Segundo o estudo as companhias querem melhorar a eficiência e a auditabilidade dos seus processos e preencher a lacuna entre a utilização de ferramentas de automatização que fazem hoje e a que pretendem alcançar em cinco anos. A Willis Towers Watson procurou saber junto de seguradoras de Vida e não Vida acerca do uso que fazem da automatização nos seus processos de avaliação (Vida) e reservas (não Vida) e o que planeiam fazer no futuro a este respeito.

“Existem oportunidades significativas para as seguradoras de Vida e não Vida adotarem a automatização”, afirma Ricardo Crispim, director Espanha e Portugal, insurance consulting and technology da Willis Towers Watson.

“Além disso, o impacto do Covid-19 e dos vários lockdowns globais, juntamente com a incerteza atual acerca da recuperação da pandemia, também aumentou a propensão para a automatização, que rapidamente subiu na agenda das seguradoras”, diz o gestor.

“As seguradoras querem transformar os processos atuariais para obter uma maior eficiência e eficácia, permitindo análises mais detalhadas e frequentes dos seus dados”, afirma o Director da consultora para Espanha e Portugal. “Infelizmente, conseguir fazê-lo representa um desafio, devido a várias barreiras existentes, como a falta de tempo, de recursos humanos e de dados de qualidade. Para atingir os seus objetivos, o primeiro passo para as seguradoras é tirar partido das vantagens da automatização para criar o tempo e o espaço necessários para investir e alcançar as suas metas”.

A maioria das empresas do ramo Vida consultadas no estudo confessa que, atualmente, não usa qualquer tipo de automatização ou usa apenas “alguma automatização” e transmitiu que os processos de derivação de hipóteses são as suas áreas menos automatizadas do processo de avaliação, enquanto os processos de recolha e transformação de dados obtiveram o maior investimento até agora. As seguradoras não Vida manifestam a mesma perceção de que usam atualmente nenhuma ou apenas alguma automatização e revelaram que o envolvimento com a gestão sénior das companhias era a área menos automatizada do processo de reserva atual, enquanto os processos relacionados com dados são, por outro lado, os mais automatizados.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.