As empresas podem – e devem – desempenhar um papel mais importante nas sociedades, tendo em conta os interesses dos seus diferentes stakeholders (partes interessadas). É isto que defende Edward Freeman, professor de administração e empresas e de ética na Escola de Negócios de Darden, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, e autor da teoria do stakeholder, uma ideia creditada como a base da crescente preocupação empresarial com a responsabilidade social e a sustentabilidade. Em entrevista, diz que os grandes desafios da atualidade passam por incluir os mais desfavorecidos no sistema económico, porque isso criará valor, e defende que a ética tem de passar a ter um papel central no debate público.
“Este é o tempo da ideia do capitalismo de stakeholders”, garante.
A pandemia foi um ponto de viragem na perceção da interdependência entre os diferentes atores na vida de uma empresa, como defende na teoria do ‘stakeholder’?
Foi um ponto de viragem entre vários, como a crise financeira de 2008, para promover a ideia do capitalismo de stakeholders. Ainda não conhecemos todos os seus efeitos. Este tem sido um movimento gradual, ao longo dos anos.
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