[weglot_switcher]

Walmart nega acordo com a Litecoin e criptomoedas voltam a desvalorizar

A retalhista norte-americana diz que as notícias que davam conta de uma possível parceria para a utilização de criptomoedas, em concreto de Litecoin, na compra dos seus produtos são “falsas”, o que acabou por provocar uma queda generalizada no mercado das moedas digitais.
13 Setembro 2021, 16h57

As principais criptomoedas apagaram os ganhos das últimas semanas depois de a Walmart ter vindo a público negar um acordo que autorizava compras através da Litecoin. A Litecoin, à boleia das notícias que a ligavam à gigante do retalho norte-americana, chegou a valorizar 33% na última semana.

Porém, a empresa anunciou que as notícias que davam conta de uma possível parceria para a utilização de criptomoedas, em concreto de Litecoin, na compra dos seus produtos são “falsas”, o que acabou por provocar uma queda generalizada no mercado das moedas virtuais.

A Bitcoin, o maior ativo digital, está a cair 3,16%, após ter valorizado cerca de 4% com a notícia. Outros ativos digitais também recuam, como a Ethereum (-5,82%) e a EOS (-2,71%). A Litecoin, que havia valorizado quase 30% após os rumores e atingido a marca dos 236 dólares, acabou por recuar e está agora a cair 1,72% para 170,94 dólares.

Um porta-voz da Walmart disse mesmo que a declaração sobre a Litecoin era “falsa”. Enquanto isso, uma conta verificada do Twitter da Litecoin eliminou um tweet vinculado a um comunicado à imprensa a dar conta da parceria.

“A última semana revelou-se negativa para o mercado das criptomoedas. A Bitcoin ultrapassou a marca dos 52 mil dólares no final da segunda-feira, contudo o preço caiu drasticamente durante terça-feira depois de El Salvador ter oficializado o uso da Bitcoin como moeda oficial do país. O domínio do mercado da Bitcoin diminuiu para 41,5%. A capitalização de todos os criptoativos em circulação caiu ligeiramente para 2,026 mil milhões de dólares, enquanto o volume médio diário de transações ficou nos 117,0 mil milhões de dólares”, comentou o analista de mercados da XTB Henrique Tomé.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.