A Youtube, propriedade da Google, emitiu um comunicado sobre a implementação de um conjunto de novas diretrizes para o combate à desinformação. Entre as medidas avançadas, destaca-se a proibição/bloqueio de conteúdos que divulguem o que a tecnológica considera serem “informações erradas” sobre as vacinas contra a Covid-19.
“As vacinas, em particular, têm sido uma fonte de debates ferozes ao longo dos anos, apesar da orientação consistente das autoridades de saúde sobre a sua eficácia. Hoje, a Google está a expandir as suas políticas de desinformação médica no YouTube com novas diretrizes sobre as vacinas atualmente administradas que são aprovadas e confirmadas como seguras e eficazes pelas autoridades de saúde locais e pela OMS”, afirma a gigante norte-americana em comunicado.
As empresas de comunicação social têm alertado, desde o início da pandemia, que tentam impedir a disseminação de desinformação sobre o novo coronavírus. Mas as informações falsas continuam a espalhar-se pelos meios tecnológicos à medida que as empresas lutam para monitorizar as constante publicações nas suas plataformas.
Como parte das novas diretrizes, um porta-voz do YouTube, citado pela “CNBC” confirmou a remoção de páginas associadas a divulgadores de desinformação de “alto nível”, como Joseph Mercola, Erin Elizabeth, Sherri Tenpenny e o Fundo de Defesa da Saúde da Criança, associado a Robert F. Kennedy Jr.
Até agora, o YouTube proibiu vídeos que diziam que a vacina contra o novo coronavírus era “ineficaz ou perigosa”. Segundo as novas diretrizes, a plataforma de vídeos da Google vai bloquear vídeos que espalham informações incorretas sobre todas as vacinas usadas, como a vacina MMR, que protege contra sarampo.
“Temos constantemente visto falsas alegações sobre as vacinas contra o novo coronavírus a espalharem-se devido à desinformação sobre vacinas em geral e, agora, estamos num momento em que é mais importante do que nunca expandir o trabalho que iniciámos para a Covid-19 para outras vacinas”, afirmou a empresa.
A Google avança que, desde outubro de 2020, foram removidos mais de 130 mil vídeos por “violarem as políticas Covid-19 relativas à informação sobre vacinas”. Adicionalmente, a gigante tecnológica sublinha que também aumentou o conteúdo com “informações de alta qualidade para pessoas que pesquisam por conteúdo relacionado com o novo coronavírus” e disponibilizou “painéis de informação localizados sobre vacinas que foram vistos milhares de milhões de vezes”.
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