Amanhã há aumento de tarifas no mercado regulado. Quanto pode custar o uso dos eletrodomésticos?

Outubro vai arrancar com um novo recorde nos preços de eletricidade – para os 216,01 euros/ Megawatt-hora (MWh) – e a aplicação de uma nova tarifa de energia para clientes do mercado regulado. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) informou esta quinta-feira que a tarifa regulada de gás natural vai subir 0,3% a partir de amanhã, dia 1 de outubro, até 30 de setembro 2022.

A subida abrange 243,5 mil consumidores. Por exemplo, serão mais 0,04 euros para um casal que pague uma fatura média mensal de 10,90 euros e mais 0,07 euros para um casal com dois filhos com uma fatura média mensal de 20,23 euros.

Conforme havia sido previamente anunciado pela ERSE, haverá um aumento nas contas da luz no mercado regulado de 5 euros por MWh, o que faz que quem tem uma potência contratada de 3,45 kVA pague mais 1,05 euros e, para famílias com 6,9 kVA, o aumento será de 2,86 euros.

A pensar nas pessoas que se encontram nesta situação, a empresa Selectra, que compara tarifas de energia e telecomunicações, elaborou duas tabelas sobre como a utilização dos eletrodomésticos poderá refletir este peso nas faturas, pressupondo uma tarifa bi-horária e tendo em conta o valor da potência contratada e o horário escolhido para o seu uso.

O primeiro caso demonstra qual o custo médio (em cêntimos) em habitações com uma potência contratada de 3,45 kVA (média de duas pessoas) consoante as horas de ponta e de vazio. Já a segunda tabela põe em cima da mesa um cenário em que a potência contratada do consumidor é de 6,9 kVA (frequente em famílias com quatro pessoas) e estima os os diferentes valores que se devem ter em conta para cada eletrodoméstico.

IVA – 13% / 3,45 kWh

Custo médio com IVA (em cêntimos)

IVA – 23% / 6,9 kW » 100 kWh

Custo médio com IVA (em cêntimos)

Fonte: Selectra