Foi com grande entusiasmo que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recebeu e condecorou a seleção nacional portuguesa com a Ordem do Infante D.Henrique, depois da conquista do campeonato do mundo de futsal. As ‘quinas’ bateram a Argentina na final por duas bolas a uma, acrescentando o título de campeão do mundo ao europeu conquistado em 2018.
Marcelo Rebelo de Sousa começou por dizer que “há sempre uma falta de autoestima e de amor próprio” entre os portugueses, mas que “quando somos muito bons, somos os melhores do mundo ou, pelo menos, dos melhores do mundo”.
“Já éramos os melhores da Europa, faltava sermos os melhores do mundo. Hoje somos os melhores do mundo. Fiquei impressionado porque foi precisamente isso que disse Jorge Braz [selecionador nacional] antes da final”, disse o Presidente da República.
“O futsal tem características muito próprias, é uma modalidade muito popular, no sentido de quem a pratica e de quem assiste da bancada. Em muito pouco tempo, em menos de 100 anos de história, transformou-se numa modalidade muito popular em todo o mundo. Cada português, cada portuguesa sente que há uma motivação adicional para praticar esta modalidade, sentem que têm uma oportunidade”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Estabelecendo o paralelismo com a conquista do campeonato europeu, o Presidente da República afirmou que “esta vitória a somar a outras vitórias, e as vossas vitórias têm sido sucessivas, pela seleção mas também em clubes, são motivadoras para as nossas crianças e jovens. É uma modalidade que apela à criatividade, uma característica que se tem ou não se tem. Olhem os países que tem vencido o mundial, são países que têm criatividade. Mas aqui, naquele espaço limitado, o conjunto que os limites impõem à modalidade, fazem a diferença no segundo e no minuto, apela ao que é mais talentoso nos jogadores e nas jogadoras. Talvez por isso tenha sido quebrada a barreira daqueles que têm vencido o mundial”.
Marcelo Rebelo de Sousa agradeceu também o apoio aos adeptos que marcaram presença durante todo o campeonato do mundo, que se disputou na Lituânia: “aos portugueses que acompanharam o mundial na Lituânia através do programam ‘Erasmus’, alguns que se deslocaram de longe e a outros que acompanharam há distância”.
Por fim, o Presidente da República também deixou um agradecimento especial ao capitão da seleção nacional, Ricardinho, ao afirmar que “merece uma referência, já era história, decidiu sair da história e entrar para fazer uma última vez história. Já tinha ganho tantas vezes o lugar de melhor do mundo, mas o tendão não ajudava. Reentra na história, na mesma que já é vossa desde a vitória na Europa e agora do mundo. Para ele vai um abraço especial que não é de despedida, mas é um até logo. Ele continua presente, esse é outro espírito fundamental desta federação, ninguém é esquecido, ninguém é deitado fora”.
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