A produção industrial alemã voltou às reduções, com a falta de chips a fazer cair o crescimento sentido no mês de julho. Segundo a “Reuters”, a indústria da Alemanha sofreu a sua maior quebra em agosto, sendo que a última tinha sido verificada em abril do ano passado.
Os dados do Instituto Estatístico alemão mostra que a produção automóvel e de componentes para os veículos caíram 17,5% no mês de agosto. Em termos gerais, a produção industrial caiu 4%, um valor que compara com a subida de 1,3% em julho passado. A “Reuters” tinha apontado para um decréscimo de 0,4%.
“Os produtores continuam a reportar entraves à produção devido à falta de material”, apontou o gabinete estatístico em comunicado.
A maioria dos fabricantes automóveis têm apresentado queixas devido à falta de semicondutores no mercado, afetando a produção de veículos e o seu lançamento para o mercado. A falta de produção tem afetado a oferta desde o início do ano, dado que a procura por automóveis voltou a aumentar. O grupo BMW apontou que as entregas caíram 12,2% no terceiro trimestre devido à falta de chips.
O responsável pela marca de camiões da Daimler estima que a falta de semicondutores continue a afetar a produção em 2022. “Vamos, com toda a certeza, entregar menos do que poderíamos vender, e isso também se aplica ao próximo ano”, não adiantando pormenores sobre a extensão do problema.
O CEO da Audi admitiu na segunda-feira que o segundo semestre de 2021 será consideravelmente mais fraco em comparação com os primeiros seis meses do ano, sendo a fraca produção causada pela falta de chips no mercado automóvel. O diretor-geral da marca que mais contribuiu para as contas do grupo Volkswagen apontou que este é um problema que tem de ser gerido diariamente.
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