A Pfizer pediu formalmente esta quinta-feira à Food and Drug Administration (FDA) – regulador do medicamento norte-americano – que autorize a sua vacina contra a Covid-19, desenvolvida com a alemã BioNTech, para crianças dos cinco aos onze anos. O anúncio surge numa altura em que a variante Delta começa a crescer nos Estados Unidos (EUA), enquanto se inicia o regresso às aulas.
Segundo a “CNBC”, a variante Delta tem sido responsável por um aumento nas hospitalizações nos EUA, incluindo entre crianças que atualmente não são elegíveis para serem vacinadas.
No mês passado, a Pfizer divulgou novos dados que mostraram que um regime de duas doses de 10 microgramas – um terço da dosagem utilizada para adolescentes e adultos – é seguro e gera uma resposta imunológica “robusta” num ensaio clínico com crianças mais novas. A farmacêutica disse que as injeções foram bem toleradas e produziram uma resposta imunológica e efeitos colaterais comparáveis aos observados num estudo com pessoas de 16 a 25 anos.
Os efeitos colaterais comuns para adolescentes e adultos incluem fadiga, dor de cabeça, dores musculares, arrepios, febre e náuseas, de acordo com a informação do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças norte-americano.
O pedido da empresa pode significar que as vacinas não estarão disponíveis até novembro se a FDA demorar muito tempo a rever os dados para a respetiva faixa etária, como demorou para os jovens de 12 a 15 anos, uma vez que a Pfizer e a BioNTech solicitaram o uso massificado das suas vacinas em adolescentes a 9 de abril e foram autorizadas pela FDA a 10 de maio.
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