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Morreu Magazino, o DJ que foi feliz na cabine e na pista de dança

No seu último texto no Instagram, Luís Costa escrevia que ia “arranjando soluções para os novos limites à espera que um dia consiga curar-me e voltar ao normal, enquanto esse dia não chega, vivo feliz com os meus limites”. DJ Magazino morreu esta quinta-feira, 9 de dezembro, após 24 meses de luta contra uma leucemia.
9 Dezembro 2021, 15h30

Luís Costa, mais conhecido no meio artístico e nas redes sociais como DJ Magazino, morreu esta quinta-feira. A morte do artista foi confirmada à Agência Lusa por uma fonte próxima da família.

Magazino tinha sido diagnosticado com uma leucemia a 2 de dezembro de 2019, tendo partilhado a caminhada com a doença na rede social Instagram com os seus seguidores.

Luís Costa nasceu em Setúbal, em 1977, faleceu com 44 anos. Aos 17 anos de idade, Luís Costa iniciou a sua carreira como DJ e foi pisando palcos nacionais e internacionais.

Numa entrevista ao Jornal Económico, na altura do lançamento do seu livro “Ao Vivo”, Luís Costa admitia estar a lutar pela vida e não contra uma leucemia. “Falo das minhas memórias, daquilo que achei relevante, inclusive de coisas das quais não me orgulho, para as pessoas perceberem que também passamos por momentos maus na nossa vida”, contou ao JE a 15 de outubro.

Durante 24 meses e sete dias, Luís Costa lutou pela vida no IPO de Lisboa, um local que visitou e onde ficou ao longo de vários dias. Durante a sua luta, Magazino foi infetado e diagnosticado com Covid-19, o vírus que acabou por lhe agravar a doença e levou a um coma de 30 dias.

No seu último texto no Instagram, Luís Costa escrevia que ia “arranjando soluções para os novos limites à espera que um dia consiga curar-me e voltar ao normal, enquanto esse dia não chega, vivo feliz com os meus limites”.

Um mês após a apresentação do seu livro, escrito a par com a jornalista Ana Ventura, Luís Costa contava que os seus últimos exames não tinham sido favoráveis para si e que iria dar início a um novo tratamento de quimioterapia mais agressivo.

“Entrei para mais um internamento no IPO, que pode ir de três a cinco semanas, se me aguentar, porque o tratamento é tão arrasador que há o risco de não o suportar”. “É muito agressivo, mas é uma última tentativa de tentar controlar a doença”, escreveu a 8 de novembro.

 

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