O novo plano estratégico da Brisa, que deverá ser aprovado no próximo mês de maio pelos respetivos acionistas, vai aprovar como objetivo de gestão a redução em 60% das emissões de CO2 (dióxido de carbono) por parte da concessionária de autoestradas até 2030, em comparação com 2010.
Alem desta meta, a Brisa vai assumir o compromisso de atingir um nível de emissões zero até 2045, ou seja, cinco antes da data-limite imposta a nível europeu.
Estes são objetivos que “vamos abraçar no novo plano estratégico que estamos a desenhar e que será aprovado pelos nossos acionistas durante o próximo mês”, revelou o presidente executivo da Brisa, António Pires de Lima, na semana passada, durante uma cerimónia de apresentação dos primeiros carregadores elétricos rápidos, na estação de serviço de Almodôvar, na A2.
Segundo o CEO da Brisa, este “passo” da empresa portuguesa concessionária de autoestradas vai ao encontro do “desafio da descarbonização mundial, até 2050”, que António Pires de Lima considerou que “apela ao melhor da natureza humana, da capacidade das pessoas, da capacidade dos governantes” e “das empresas”.
“É um desafio gigantesco”, considerou, realçando que, em 2019, “foram mais de 51 mil milhões de [toneladas de] gases com efeito de estufa” para a atmosfera, emissões que precisam de ser reduzidas “até zero até 2050”.
“A nível mundial, cerca de 16% foram provocados na área dos transportes, na mobilidade das pessoas”, e, desta percentagem, “cerca de 50%” teve origem “no transporte de veículos ligeiros e motas”.
No caso de Portugal, “o desafio é ainda maior”, porque “cerca de 24% do dióxido de carbono que emitimos para a atmosfera, em 2019, teve origem nos transportes e, portanto, é um grande desafio que a Brisa agarra com toda a vontade”, de, na próxima década, reduzir “substancialmente a pegada de carbono na mobilidade”, frisou o presidente executivo da Brisa.
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