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Profissionais do SNS faltaram 5,1 milhões de dias ao serviço em 2021

Mais de metade das faltas deveram-se a doença e um terço ao “apoio aos filhos”. Mas as horas extraordinárias e o cansaço também explicam o fenómeno.
9 Janeiro 2022, 08h37

Os níveis de absentismo no SNS dispararam em 2020 e 2021. Só no ano passado, os médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e outros profissionais faltaram mais de 5,1 milhões de dias, revela hoje o jornal Público, explicando que mais de metade das faltas foram por doença e um terço foi para “protecção na parentalidade”.

Este número representa um aumento de 21,6% face a 2019, o último ano sem pandemia.

“Os maiores picos de absentismo coincidiram, naturalmente, com as principais vagas de covid-19, sobretudo a primeira, e, em 2021, com a trágica terceira onda de Janeiro e Fevereiro, reflectindo o impacto da pandemia nos trabalhadores dos hospitais e centros de saúde, muitos dos quais ficaram infectados, doentes ou em isolamento por contactos de risco”, adianta o jornal.

No entanto, outras razões têm sido invocadas também para as faltas: “a pressão enorme a que estiveram sujeitos ao longo de meses” ou “o cansaço acumulado” devido às muitas horas extraordinárias que estes profissionais  tiveram de fazer.

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