A Cofina Media está a averiguar com as autoridades os motivos que levaram a que os sites do grupo tenham estado inacessíveis durante este domingo, 6 de fevereiro, informou a empresa, em comunicado.
“Os sites dos meios detidos pela Cofina Media estiveram, durante uma parte da noite e da manhã, inacessíveis devido a problemas técnicos que motivaram a sua indisponibilidade”, refere a empresa, acrescentando que se encontra, “em conjunto com as autoridades, a averiguar a origem que motivou esta indisponibilidade”.
A Cofina Media informou que os sites do Record, Correio da Manhã, CMTV, Sábado e Jornal de Negócios retomaram a atividade desde o início da tarde e que “os demais títulos passarão a estar disponíveis nas próximas horas”.
Acrescenta que, “em nenhum momento, os sistemas da Cofina Media ou do seu ‘site’ institucional (cofina.pt) estiveram indisponíveis” e garante que, “independentemente da origem que venha a ser apurada”, os dados dos assinantes e dos jornalistas, “nomeadamente ‘emails’, estiveram sempre salvaguardados”.
A Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da Polícia Judiciária (PJ) está a investigar se esta situação resulta de um “eventual ataque informático” e a avaliar indicadores que possam levar aos autores, segundo afirmou fonte da instituição à agência Lusa.
De momento, segundo a mesma fonte da PJ, ainda “não está comprovado” que o ataque informático tenha sido causado pela organização Lapsus$, os ‘hackers’ que em janeiro atacaram o grupo Impresa, nomeadamente o Expresso e a SIC, impossibilitando-os de publicarem notícias nas redes sociais durante dias.
O “Público” noticiou, contudo, que, poucos minutos após a falha, no grupo de Telegram dos Lapsus$ foi destacada a publicação feita pelo Correio da Manhã, que referia “problemas técnicos” para a indisponibilidade da página na internet.
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