A Espanha está à procura de trabalhadores estrangeiros em diversas áreas. Empresas de charcutaria, trabalhadores temporários para colheitas ou cuidadores de idosos são os empregos em que os trabalhadores estrangeiros estão a encontrar oportunidades, embora também o façam em cargos de gestão ou relacionados à tecnologia e investigação.
As autorizações de residência e trabalho para trabalhadores estrangeiros e profissionais altamente qualificados (como analistas de gestão e sistemas ou técnicos de telecomunicações, por exemplo) duplicaram nos últimos quatro anos, de acordo com dados do Ministério do Trabalho espanhol divulgados esta quinta-feira pela agência “Efe”. Se em 2014 foram concedidas 700 autorizações, em 2018, já eram perto de 1.500.
O aumento dessas autorizações, dentro da lei de apoio ao empreendedor de 2013 e a sua internacionalização, foi ainda maior no caso de investigadores estrangeiros, que multiplicaram por quatro, de 80 (em 2015) para 381 no final do ano passado.
Por setores, a maior percentagem de trabalhadores estrangeiros ocorre na agricultura (16%), seguida pela construção (13%) e serviços, empregados de limpeza de hotéis (10%) e empregados domésticos (9%).
“A radiografia do emprego de estrangeiros mostra-nos que eles estão nos setores mais precários, tanto na agricultura quanto no setor de serviços, que têm piores condições de trabalho, contratos de curto prazo e que escondem longas horas”, refere à mesma fonte Lola Santillana, secretária do Emprego da confederação sindical espanhola CCOO.
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