A Sovena, do Grupo Nutrinveste, e a Fundação Amélia de Mello anunciaram esta sexta-feira que se uniram para apoiar e incentivar a formação profissional, em parceria com escolas das comunidades envolventes à atividade do Grupo.
No âmbito desta parceria, a Sovena e a Fundação Amélia de Mello irão estabelecer protocolos com cinco escolas profissionais do país, tendo sido já celebrados os protocolos com a ATEC- Academia de Formação, o Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas e a EPED – Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento.
“Com um forte sentido de responsabilidade social, e o foco no futuro da Formação Profissional, a Empresa e a Fundação vão lançar um programa com a duração de três anos, que irá distinguir e valorizar esta formação e garantir a igualdade de oportunidades no acesso a estágios e à entrada na vida ativa da população escolar”, refere a Fundação.
Este compromisso entre as duas Instituições e as escolas das comunidades envolventes, “vai contemplar bolsas de estágio com prémios de mérito para os alunos com maior dedicação e empenho na sua formação, prémios específicos nas categorias Industrial Future e Future Agribusiness, e um concurso anual para o melhor projeto de inovação e empreendedorismo”.
Para Jorge de Melo, CEO da Sovena, “a Formação Profissional tem-se apresentado, cada vez mais, como uma escolha de futuro onde, à medida que os jovens aprendem uma profissão, têm a possibilidade de escolher o melhor caminho para o seu desenvolvimento”.
“Na Sovena valorizamos a Formação Profissional e queremos incentivar um futuro com mais qualificação e oportunidades”. Segundo o responsável, “a formação profissional é fundamental para o desenvolvimento empresarial de Portugal, elevando o nível de qualificação e especialização que conduzem a perspetivas de transição e melhor enquadramento na vida ativa”, acrescenta.
Já Manuel Alfredo de Mello, vice-presidente da Fundação Amélia de Mello, afirma na mesma nota que “o apoio à formação dos alunos do ensino profissional é um objetivo que decidimos implementar por 2 razões: em primeiro lugar, como um sinal à sociedade da importância que o mesmo tem; um segundo aspeto, como prémio de mérito aos alunos desta área de ensino que costuma ser descurada, algo que está na linha dos apoios que damos aos alunos de elevado desempenho escolar”.
Fundação Amélia de Mello atribui Prémios Alfredo da Silva
Esta quinta-feira a Fundação Amélia de Mello, no contexto das comemorações dos 150 anos do nascimento de Alfredo da Silva, passou a lançar anualmente os Prémios de Investigação Alfredo da Silva como apoio aos investigadores que desenvolvem o seu trabalho em Portugal.
Recorde-se que esta iniciativa promove a investigação portuguesa, tendo por objetivo distinguir e apoiar a realização de projetos de investigação científica avançada. Os Projetos vencedores receberam o montante de 25 mil euros cada.
Os três concursos envolveram projetos em três domínios. A saber “Alfredo da Silva e o empreendedorismo – Parceiro BCSD; Inovação tecnológica, mobilidade e indústria – Parceiro COTEC; e sustentabilidade dos sistemas de saúde – Parceiro UNL.
Os destinatários destes prémios são investigadores, integrados ou não nas universidades e institutos politécnicos do país, que concorreram com projetos cujos temas das áreas poderiam incidir sobre o passado, sobre a história desses domínios, sobre os desafios que se colocam ao seu desenvolvimento e ainda às condições humanas e sociais em que ocorreram e devem vir a desenvolver-se.
Na Edição de 2022 o vencedor do Prémio “Alfredo da Silva e o Empreendedorismo” foi o Diogo Alexandrino, do CIIMAR e líder da equipa, com o projeto “Xenohybrid – Tecnologia híbrida de tratamento de águas para a mitigação de poluição causada por contaminantes emergentes”.
Já o Prémio “Inovação Tecnológica, Mobilidade e Indústria” foi dado a Miguel Neves (do i3S), líder da equipa, com o projeto “MSense – a miniaturized biosensor technology for personalized diagnostics and monitoring of multiple sclerosis”.
Por sua vez, o vencedor do Prémio “Sustentabilidade dos Sistemas de Saúde” foi atribuido a João Filipe Raposo, da APDP – Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, líder da equipa com o projeto “Empowerment in Diabetic Foot Ulcer”.
“O evento, que contou com a presença Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, em representação da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, foi ainda marcado pelas intervenções de Vasco de Mello, presidente da Fundação Amélia de Mello e dos Presidentes do Júri das candidaturas de cada área, Professor Daniel Bessa, pelo BCSD Portugal, Professor João Falcão e Cunha, pela COTEC Portugal, e Professor José Fragata, pela Universidade Nova de Lisboa, parceiros convidados desta iniciativa”, destaca a Fundação.
Na cerimónia, o Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, salientou a importância da figura de Alfredo da Silva, por “ter sido um empreendedor inovador que valorizava a criação de riqueza a par da coesão social. Alfredo da Silva provou que não existe criação de riqueza sem coesão social, e não existe coesão social sem criação de riqueza Alfredo da Silva”.
Por seu lado, Vasco de Mello lembrou também o industrial desejando que “os projetos de investigação científica agora apoiados sejam fonte de inspiração para todos os que acreditam que o legado que representamos e projetamos nos motivam todos a concretizar os objetivos de um Futuro mais e melhor”.
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