Mais de sete em cada dez reclamações relacionadas com operadores dos veículos TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica) são dirigidas à Uber – empresa que presta este serviço em Portugal desde 2014 – e em particular devido à falta de qualidade do serviço, de acordo com os dados obtidos pelo Portal da Queixa e analisados pelo portal “Comunicar-se.com”.
Com 70%, a Uber domina entre as plataformas que recebem mais reclamações, seguida pela Bolta (16%), Antral (8%) e a FreeNow (2%).
As reclamações dos consumidores relacionadas com a subcategoria “Táxi e Veículos Ligeiros” registaram um crescimento no primeiro semestre do ano. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a Uber registou a maior subida nas reclamações: foram mais 46%.
No que diz respeito à Uber, o principal motivo de queixa (32%) prende-se com a falta de qualidade do serviço prestado, sobretudo, pelo comportamento dos condutores; 24% são devidas aos valores cobrados pela plataforma, em muitos casos indevidamente ou por viagens não realizadas, enquanto 12% alegam dificuldade em receber faturas com número de contribuinte; são 10% os relatam problemas de acesso às suas contas de utilizador e 6% das reclamações chegam de parceiros (empresas e/ou motoristas).
Das reclamações apresentadas pelos consumidores ao longo do primeiro semestre, são 63% as que continuam sem resolução.
“No que se refere ao Índice de Satisfação – indicador que expressa o desempenho das marcas no Portal da Queixa -, a Uber apresenta um valor de 52.3 em 100, com uma Taxa de Solução de 38,3% e uma Taxa de Resposta de 99,7%”, o que realça um decréscimo do nível de qualidade ao nível do serviço ao longo dos anos, refere o mesmo portal.
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