A Quadrante foi escolhida pela Vinci Airports – que gere a ANA – para desenvolver, em consórcio, os estudos de Arquitetura e Engenharia para a primeira fase do programa de desenvolvimento de sete Aeroportos em Cabo Verde.
Os projetos inserem-se no âmbito do contrato de concessão que o Governo de Cabo Verde assinou com a Vinci Airports /ANA por um período de 40 anos, recorda a empresa em comunicado.
“O Contrato de Concessão irá permitir a expansão, modernização, manutenção e exploração de quatro aeroportos internacionais (Ilhas do Sal, Santiago, Boa Vista e São Vicente) e de três aeródromos destinados a tráfego doméstico (Ilhas do Fogo, São Nicolau e Maio) e responder ao crescimento da Economia de Cabo Verde, que tem registado um aumento do tráfego aéreo desde 2010, atingindo 2,7 milhões de passageiros anuais em 2018”, refere o comunicado que revela que, após o impacto da Covid-19, como a maioria dos destinos turísticos em todo o mundo, o tráfego recuperou para 80% dos níveis de 2019 durante o segundo trimestre de 2022.
Nuno Costa, CEO da Quadrante, destaca que “esta é uma ótima oportunidade para reforçar Cabo Verde como destino turístico e até como um Hub regional, melhorando a sustentabilidade, a conetividade e performance operacional das infraestruturas aeroportuárias, ao mesmo tempo que contribuímos para oferecer uma experiência de excelência aos passageiros que visitam estes Aeroportos.”
“A Quadrante, empresa de consultoria e projeto de Arquitetura e Engenharia, anuncia assim, que o consórcio que integra irá apoiar o Grupo Vinci no desenvolvimento dos Estudos Prévios e Anteprojeto de Engenharia da primeira fase de desenvolvimento aeroportuário, incluindo intervenções nas Áreas Operacionais do Lado Ar e nos Terminais de Passageiros, bem como a implementação de sistemas de geração de energia com base em fontes renováveis (solar e eólica) para consumo dos aeroportos”, lê-se no comunicado.
A mesma nota detalha que os serviços incluem os projetos de arquitetura e interiores, estruturas, geometria e terraplanagem, pavimentos e drenagem aeroportuários, circulação de aeronaves, redes de abastecimento de água e incêndios, redes de recolha de águas residuais e pluviais, climatização e ventilação, instalações elétricas e de comunicação, instalações de gestão técnica centralizada, segurança, sinalização luminosa e o projeto elétrico e civil de parques eólicos e solares.
O CEO da Quadrante, referiu em comunicado também que “para a Quadrante é também fundamental participarmos no roteiro para a neutralidade carbónica do Grupo Vinci, uma vez que estas obras estão incluídas na meta de redução de 50% da pegada de carbono até 2030, com vista à neutralidade carbónica dos aeroportos até 2050”.
Os planos de descarbonização dos aeroportos preveem a aposta em produção local de energia verde através de parques eólicos e fotovoltaicos, que resulta do compromisso que o Governo de Cabo Verde definiu na COP21 de superar 50% de produção de energia a partir de fontes de energia renováveis até 2030.
“Os projetos assegurados pela Quadrante, em consórcio, incluem também a substituição de iluminação aeroportuária por LED, a instalação de sistemas de reutilização das águas dos treinos dos bombeiros e a instalação de sistemas eficientes de aquecimento, ventilação e climatização num dos terminais de passageiros”, revela a Quadrante.
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