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Controlar despesas? Siga esta cinco estratégias

Organizar o orçamento familiar e analisar as despesas com maior peso mensal são dois passos essenciais para planificar a sua vida financeira. Conheça algumas estratégias e ferramentas para fazer frente à atual “avalanche” de aumento de preços e proteger a sua carteira.
24 Setembro 2022, 08h38

Dos custos dos créditos aos produtos e serviços de energia, passando pelas compras do
supermercado, são vários os aumentos que têm posto muitas famílias a fazer contas para
acomodar todas as suas obrigações financeiras. Com menos rendimento disponível, há várias
estratégias que podem ajudar a mitigar os riscos de perda do poder de compra.

Descubra neste artigo, preparado pela Twinkloo, como pode organizar melhor as suas finanças
pessoais e antecipar despesas futuras. É que, além dos aumentos de custos por via da inflação,
da subida das taxas de juro pelo Banco Central Europeu ou do conflito na Ucrânia, todos os
meses é preciso contar com as habituais despesas familiares e, até, alguns imprevistos.

1- Calculadora de despesas
Muitos portugueses já fazem o controlo dos seus gastos utilizando folhas de excel ou
aplicações financeiras nos seus smartphones. Independentemente do método utilizado,
chegou a altura de rever as bases do seu orçamento.

Atualize os reais encargos que está a suportar com créditos (habitação, automóvel, pessoal…),
habitação (rendas, condomínio, água, luz ou alimentação), transportes, seguros, educação,
saúde e, até, lazer (restaurantes, ginásio ou cultura). Identifique também as categorias de
despesas que estão a pesar mais no orçamento e aquelas em que poderá fazer algum ajuste,
de forma a perceber o potencial de poupança que tem à sua disposição.

Para o ajudar na vertente contabilística, pode contar com a nova calculadora de despesas, que
a Twinkloo acaba de disponibilizar, um simulador com todas as variáveis para que o utilizador
tenha ao seu dispor um meio fidedigno de análise dos seus gastos.

2- Reforce o fundo de emergência
Perante a incerteza sobre como vai evoluir a economia e quais serão as decisões futuras do
Banco Central Europeu sobre os juros e da inflação generalizada, é recomendável o reforço do
fundo de emergência.

Depois de anos com inflação quase nula, famílias e empresas estão agora a ser confrontadas
com um súbito aumento dos preços de bens e serviços. De acordo com o Índice de Preços no
Consumidor, calculado pelo INE, Portugal registou em agosto uma taxa de inflação de 9%, uma
das mais elevadas das últimas três décadas.

Para poupar a regra de ouro é simples: deve guardar entre 10% a 20% dos rendimentos
líquidos mensais, de forma a garantir uma margem de poupança. Mesmo que não seja possível colocar de parte essa percentagem todos os meses, o mais importante é começar a criar
hábitos de poupança.

3 – Dê preferência ao digital
Prefira o digital sempre que possível. Desta forma vai poupar tempo e recursos, como os
custos de deslocação, em muitos processos que pode fazer a partir de casa com toda a
conveniência, simplicidade e rapidez.

Uma operação financeira, as compras de um produto ou do supermercado estão, na maioria
dos casos, apenas à distância de um clique. Não se esqueça de fazer escolhas conscientes e
comprar apenas o que realmente lhe faz falta.

4 – Fale com um especialista em crédito
Se tem empréstimos bancários analise os seus encargos. Em caso de dificuldades, contacte o
seu banco ou recorra a um intermediário de crédito, como, por exemplo, a Twinkloo, que já
conta com 10 instituições de crédito como parceiras, para encontrar uma solução que lhe
permita cumprir com o pagamento dos encargos e reduzir as suas despesas.

Pedir o prolongamento de um empréstimo, baixar o spread, renegociar os seguros ou, até,
transferir o seu crédito são apenas algumas opções para reduzir os atuais encargos mensais.

5 – Reequacione onde investir
Em Portugal, os depósitos a prazo e os certificados de tesouro e aforro ainda são das principais
escolhas na hora de investir, apesar da baixa rentabilidade.

Se as suas poupanças estão a perder valor, procura alternativas. A mudança do ciclo
económico exige da parte dos investidores uma maior atenção para garantir que as suas
poupanças não são “devoradas” pela inflação.

Na hora de investir, procure ativos financeiros que sejam adequados ao seu perfil de risco e
garantam alguma proteção contra o aumento de preços.

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