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Coronavírus: Alibaba disponibiliza linha de crédito de 2,5 mil milhões de euros a empresas afetadas

O anúncio foi feito através da plataforma Weibo (equivalente chinês ao Twitter) onde a empresa fez saber que os empréstimos não terão taxa de juro nos primeiros três meses e nos meses seguintes no prazo máximo de um ano estará associado um desconto de 20% na taxa de juro.
Chance Chan / Reuters
10 Fevereiro 2020, 16h18

Um dos maiores grupos de comércio eletrónico do mundo, a Alibaba, anunciou que iria disponibilizar 2,5 mil milhões de euros (10 milhões de yuans) em empréstimos para as empresas cuja produção e consequente exportação foram afetadas pelo coronavírus, com atenção especial às sediadas na província de Hubei (epicentro do surto), segundo apurou a agência Reuters.

O anúncio foi feito através da plataforma Weibo (equivalente chinês ao Twitter) onde a empresa fez saber que os empréstimos não terá taxa de juro nos primeiros três meses e nos meses seguintes no prazo máximo de um ano estará associado um desconto de 20% na taxa de juro.

O empréstimo estende-se a outras empresas chinesas que não estejam sediadas na província de Hubei, onde as taxas de juro também terão um desconto de 20% e a duração de um ano.

Outras das medidas apresentadas pela Alibaba incluem a eliminação dos custos da plataforma para a primeira metade do ano e um fundo adicional de 130 milhões de euros para ajudar restaurantes, cadeias de abastecimento e empresas de logística.

Na China, algumas pessoas já começaram a regressar ao trabalho esta segunda-feira, dia 10 de fevereiro, depois do governo de Pequim ter reavaliado as medidas respeitantes ao estado de quarentena em que o país se encontra.

No que concerne ao setor financeiro e após pressões dos reguladores chineses, foi recomendado aos bancos deste país para que baixassem as taxas de juro e aumentem os prazos estabelecidos para os empréstimos concedidos a empresas afetadas pelo coronavírus.

Já foram confirmadas 900 mortes desde o início do surto, a maioria em território chinês, e o número de pessoas infetadas atinge agora os 40 mil casos a nível global, segundo o “The Guardian”.

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